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Indústria gaúcha precisa qualificar quase 1 milhão de profissionais

Rio Grande do Sul é o maior empregador do setor calçadista no Brasil

Indústria gaúcha precisa qualificar quase 1 milhão de profissionais

Para a atender a demanda da indústria no Rio Grande do Sul nos próximos três anos é necessária a qualificação de quase 1 milhão de profissionais. A informação consta no Mapa do Trabalho elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados do estudo contemplam a necessidade de formação de 147 mil novos profissionais e de requalificação de 810,8 mil que já estão no mercado. A projeção, nesse sentido, leva em conta o crescimento da economia e do mercado de trabalho.

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De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial, o Rio Grande do Sul precisará de 147 mil trabalhadores com uma nova formação para atender o ritmo de criação de empregos. Além disso, é uma reposição de trabalhadores que deixarão o mercado de trabalho formal. As projeções para o estado também mostram que 810,8 mil trabalhadores precisarão de treinamento e desenvolvimento para atualizarem as competências nas funções que já desempenham na indústria e que também são demandadas por outros setores no Brasil.

Rio Grande do Sul é o maior empregador do setor calçadista no Brasil
Arquivo/GES Rio Grande do Sul é o maior empregador do setor calçadista no Brasil

Maior demanda por profissionais na indústria gaúcha

O estudo aponta, sobretudo, que, entre 2025 e 2027, quatro áreas terão maior demanda por profissionais. São elas: Logística e Transporte, Metalmecânica, Operação Industrial e Construção.

Logística e Transporte (213,2 mil), com oportunidades para técnicos de controle da produção, motoristas de veículos de cargas, almoxarifes e armazenistas, entre outros.

Metalmecânica (106,3 mil), com a necessidade de montadores de veículos automotores (linha de montagem); trabalhadores de soldagem e corte de ligas metálicas; trabalhadores da pintura de equipamentos, veículos, estruturas metálicas e de compósitos, e mais.

Operação industrial (97,4 mil), que são profissionais que atuam como alimentadores de linhas de produção, embalagem, etiquetagem, trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias.

Construção (75,6 mil), para atuar como profissionais na operação de máquinas de terraplanagem, ajudante de obras civis, trabalhadores de estruturas de alvenaria, fundações, entre outros.

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