Dona da Vans mantém plano de cortar US$ 300 milhões em custos
Em meio a uma reformulação dos seus negócios, a VF Corporation, controladora das marcas de calçados Vans e Timberland, mantém plano de cortar US$ 300 milhões em custos operacionais até o fim do ano fiscal de 2025. Dentro deste planejamento, a empresa norte-americana está vendendo “negócios não essenciais” para diminuir sua dívida líquida. Este é o caso da marca de streetwear Supreme, que foi vendida por US$ 1,5 bilhão em dinheiro.
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A dívida líquida da VF no fim do segundo trimestre foi de US$ 5,7 bilhões, uma queda de aproximadamente US$ 446 milhões em relação ao ano passado. A venda da Supreme permitiu que a VF “reduzisse ainda mais” sua dívida líquida.
“Ampla melhora sequencial” nos resultados da dona da Vans
A VF divulgou, nesta segunda-feira (28), os resultados referentes ao segundo trimestre fiscal de 2025 (Q2’FY25). De acordo com a companhia, “os resultados demonstraram uma ampla melhora sequencial ano a ano” em relação ao primeiro trimestre fiscal de 2025 (Q1’FY25). Ao mesmo tempo, a empresa informa, em comunicado de mercado, que as principais métricas “ficaram alinhadas ou acima das expectativas”.
No segundo trimestre fiscal de 2025, a VF teve receita de US$ 2,8 bilhões. Queda de 6% na comparação com mesmo período do ano passado. No entanto, houve uma melhora em relação ao primeiro trimestre fiscal de 2025, quando a queda chegou a 10%.
VF “está no caminho certo”
Ao comentar os resultados do segundo trimestre fiscal de 2025, o CEO da VF Corporation, Bracken Darrell, aponta que a empresa “está no caminho certo” para atingir a meta de economizar US$ 300 milhões em custos. Além disso, o executivo informou que a companhia “cumpriu com o compromisso” de pagar um empréstimo de US$ 1 bilhão com vencimento em dezembro de 2024.
Mesmo diante do reinvestimento da empresa no negócio, a companhia registrou melhora nas margens de lucro. Movimento este impulsionado pela liquidação de estoques – aumento de promoções e descontos. No segundo trimestre, os estoques finais caíram 13% em relação ao ano anterior.
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