Vendas dos estoques de tênis de Kanye West ajudam Adidas a diminuir prejuízo operacional
Os estoques dos tênis Yeezy podem contribuir em parte para a Adidas diminuir o seu prejuízo operacional projetado em US$ 800 milhões para este ano. Desde que os pares do calçado voltaram ao mercado, em maio, a marca alemã vendeu US$ 565 milhões (R$ 2,6 bilhões) em pedidos on-line. A gigante esportiva havia parado de comercializar o modelo de sneaker e abandonou a colaboração com seu designer, o rapper Ye, antes conhecido como Kanye West, no fim do ano passado, após o artista fazer uma série de discursos antissemitas e racistas em entrevistas e nas redes sociais.
Com base no valor de royalties de 15% que Ye tem direito, isso equivaleria a R$ 400 milhões para o artista. A Adidas mantém sua promessa de doar parte dos lucros para organizações que lutam contra o anti-semitismo e o racismo, com um plano envolvendo cinco instituições de caridade nos Estados Unidos e na China totalizando R$ 42 milhões.
US$ 1,3 bilhão de produtos em estoque
Desde que rompeu com Ye, a Adidas mantinha cerca de US$ 1,3 bilhão em estoque de calçados Yeezy. No entanto, segundo analistas de mercado, o principal problema da marca é sua estratégia nos últimos anos, que se concentrou em parcerias com outros artistas, incluindo Bad Bunny, Pharell Williams e Beyoncé, que nem sempre atenderam às expectativas financeiras.
Novo lote de tênis Yeezy à venda
Neste mês, a Adidas prevê liberar a comercialização de um segundo lote de calçados Yeezy, incluindo o Boost 350 V2, 500 e 700, bem como o Slide e Foam Runner.
Prejuízo operacional de US$ 800 bilhões
A gigante esportiva prevê encerrar 2023 com prejuízo operacional de quase US$ 800 milhões, em parte causado pelo encerramento da produção dos produtos da Yeezy e que lhe geravam receitas anuais de aproximadamente US$ 1,5 bilhão. No ano passado, a companhia faturou US$ 24 bilhões e registrou lucro líquido de US$ 300 milhões.
Share this content:
Publicar comentário