Time brasileiro dispensa jogadores russos após saberem de banimento por conta de apostas
No início da semana passada, o Altos, equipe piauiense que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro, acabou dispensando os jogadores russos Anatoliy Negoda e Dmitriy Andriyakhin, que fariam parte do seu elenco para a temporada 2022. A medida do time brasileiro foi tomada após a equipe ser informada que os atletas foram banidos de disputar qualquer torneio na Rússia por estarem realizando apostas esportivas.
De acordo com o GE, os jogadores chegaram a Teresina há pouco tempo para iniciar os treinamentos no Altos. E sem ainda terem fechado um contrato formal com equipe, a dupla russa chegou a posar para uma sessão de fotos com o uniforme do time piauiense no Centro de Treinamento do clube. O conhecimento da suspensão de Negoda e Andriyakhin no futebol da Rússia acabou causando problemas na etapa final da negociação com o time brasileiro.
Segundo o presidente do Altos, Warton Lacerda, o clube acabou preferindo não seguir em frente com a negociação junto aos atletas russos. Sendo que eles estão banidos de disputar qualquer competição em seu país por cinco anos, como punição por efetuarem mais de 500 apostas cada um deles, o que é proibido pela legislação russa.
Andriyakhin, afirmou que não tinha conhecimento da punição. Já o dirigente brasileiro apontou que entrou em contato com a empresa que intermediou a negociação, e entendeu que não seria possível que os jogadores continuassem na equipe.
Legislação russa proíbe que atletas realizem palpites em torneios oficiais
De acordo com o artigo 2 da Lei Federal Nº329-FZ da Rússia, é proibido que os esportivas participem de jogos em casas de palpites e sorteios relacionados a competições oficiais. Como os russos que iriam jogar no Altos infringiram a lei, eles receberam um banimento de cinco anos da União Russa de Futebol, que jogavam pelo Metallurg Vidnoe, que disputava a terceira divisão nacional.
Tentando se defender, o meio-campista Dmitriy Andriyakhin afirmou que sua “proibição é apenas na Rússia. Em nosso país tem uma lei que o atleta não pode ter conta em site apostas esportivas da mesma modalidade que atuamos, nós jogávamos em palpites esportivos em clubes de maior expressão ou ligas menores, mas não em nossas equipes porque seria errado. Mas tem uma lei que não permitia, aí fomos penalizados por falta de conhecimento”.
Enquanto isso, a União Russa de Futebol havia formalizado a sanção aos jogadores em 6 de dezembro do ano passado, apontado que dois atletas do Metallurg Vidnoye foram banidos das atividades de futebol por cinco anos por estarem apostando.
Brasileirão próximo e estudo chama atenção
O Altos acabou dispensando os atletas russos poucas semanas antes do início do Brasileirão, que nesta temporada de 2022, promete ser extremamente disputado em todas as divisões do torneio, da Série A a D. Com isso, a expectativa é que a competição atraia milhares de torcedores, ainda mais agora que a presença da torcida nos estádios tem sido permitida.
Além disso, como o Brasileirão está entre um dos torneios favoritos dos brasileiro, o campeonato deve bater recordes de palpites no site de apostas online, onde o usuário encontra uma variedade de competições esportivas para realizar seus pitacos, assim como estratégias, dicas e promoções exclusivas, que se bem aproveitadas podem aumentar as chances de sucesso do apostador.
Com o começo próximo do torneio de futebol mais importante do futebol nacional, uma pesquisa divulgada recentemente pelo Centro Internacional De Estudos Esportivos do Observatório do Futebol tem chamado bastante atenção. Isso porque o levantamento aponta que em média um técnico de um clube que disputa a Série A do Brasil fica apenas cinco meses e treze dias no cargo.
Dessa forma, os times que disputam a elite do futebol nacional só não trocaram de treinadores mais rápido que as equipes da Arábia Saudita e Bolívia, onde o trabalho dos técnicos dura em média 156 e 162 dias, respectivamente.
Na contramão, a Irlanda do Norte é o local onde os treinadores têm mais tranquilidade para exercer seu trabalho, já que em média eles costumam passar quatro anos e dois meses à frente de um time.
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