Sindicato calçadista de Igrejinha/RS sob nova direção
Vinicius Mossmann, 37 anos, empresário e sócio-diretor do Grupo QTN – produz EVA, palmilhas de montagem, palmilhas termomoldadas em EVA e espuma, solados em EVA, entre outros componentes para calçados -, assumiu, nessa segunda-feira (2), a presidência do Sindicato da Indústria de Calçados de Igrejinha (Sindigrejinha). Graduado em Administração, Mossmann comandará a entidade pelo próximo triênio (2023-2025), sucedendo Erno Luis Feyh, que esteve na presidência nos últimos seis anos.
Ao Exclusivo, o empresário, que é natural de Taquara/RS e que ingressou no setor calçadista ainda na adolescência, aos 15 anos, falou dos desafios de assumir a presidência do Sindigrejinha. “É motivo de muito orgulho. Estou certo de que o desafio e o aprendizado serão da mesma magnitude, a responsabilidade aumenta tendo em vista a excelente gestão do Luís, a quem tenho profunda admiração e gratidão. Espero prestar um bom serviço ao nosso setor, juntamente com meus colegas de diretoria e demais associados do sindicato”, afirma o dirigente.
Sobre os planos e projetos para o Sindigrejinha, Mossmann comenta que, inicialmente, a tarefa é ouvir as demandas do setor calçadista e, especialmente, dos associados do sindicato. “Algumas pessoas ligadas ao sindicato e ao setor têm me sugerido boas ideias, neste primeiro momento penso que o plano é ouvir as pessoas”, pontua.
O dirigente salienta que a pauta do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da indústria calçadista gaúcha será um ponto-chave na sua gestão. “A redução do ICMS para o setor calçadista é uma reivindicação tão antiga quanto necessária e seguirá tendo apoio do Sindigrejinha”, acrescentou Mossmann.
ENTREVISTA: VINICIUS MOSSMANN
Quem é Vinicius Mossmann?
Difícil falar de mim mesmo. Mas, creio que sou um empreendedor por natureza, nascido em Taquara/RS e criado em Parobé/RS, voltado para a família e para os objetivos profissionais, trabalhando na fabricação de calçados desde os 15 anos, aprendi a amar o que faço.
O que te motivou a colocar o teu nome à disposição para a presidência do Sindigrejinha?
A latente necessidade de renovação nas lideranças do setor calçadista gerou a oportunidade. Mas, o que me motivou foi a confiança depositada em mim pelos meus colegas de diretoria do Sindigrejinha.
Como você pretende fazer e manter a articulação do Sindigrejinha como, por exemplo, com a Merkator Feiras e Eventos (no apoio às feiras de Gramado/RS (SICC e Zero Grau), com entidades como a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e com o governo gaúcho em pautas como a redução da alíquota do ICMS para o setor calçadista?
O posicionamento quanto as feiras de Gramado é uma das pautas principais a ser apreciada pela diretoria do sindicato no próximo ano. Pretendo ser presente e atuante na Fiergs assim como junto ao poder público. A redução do ICMS para o setor calçadista é uma reivindicação tão antiga quanto necessária e terá apoio do Sindigrejinha.
Conte-nos mais sobre o seu trabalho como sócio-diretor do Grupo QTN. Como a Calçados Quintin se tornou um grupo de empresas produtoras de componentes?
A Calçados Quintin nasceu há 45 anos, na época fabricava calçados e palmilhas de montagem. Porém, nos anos 1990 houve uma reformulação do quadro social e passou a produzir apenas palmilhas, fornecendo esse componente para as principais fábricas de calçados do Vale do Paranhana. A empresa se desenvolveu sob esse formato até poucos anos atrás.
Teve alguma “virada de chave” na empresa por conta da pandemia? Que aprendizados como empresários você tirou deste momento?
Em função da pandemia da Covid-19 foi necessário expandir o mix de produtos da companhia. Hoje, a Calçados Quintin virou Grupo QTN, que consiste nas empresas Quintin, Evaformula e Newpalm, com fabricação de diversos componentes para calçados como EVA, palmilhas de montagem, palmilhas termomoldadas em EVA e espuma, solados em EVA, entre outros.
Share this content: