Indústria brasileira deve acompanhar menor ritmo de crescimento do PIB em 2023
Neste ano, a indústria brasileira deve acompanhar o menor ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a recuperação do mercado de trabalho verificada em 2022 não voltará a ser observada. “Haja vista que a atividade econômica deve perder fôlego em 2023, o que acabará por respingar nos dados de desemprego”, avalia o economista e articulista do Exclusivo, Orlando Assunção Fernandes.
Em suma, a atividade econômica brasileira, na avaliação de Fernandes, deve perder tração em 2023. “A alta de preços administrados pelo governo, e que foram represados em 2022 por motivos eleitorais, manterá a inflação ainda elevada neste ano e, por conseguinte, as taxas de juros, o que irá frear o ritmo de atividade. Ademais, a redução do crescimento econômico mundial também contribuirá para um menor ritmo de crescimento do PIB no Brasil em 2023”, analisa.
Selic
A manutenção da inflação elevada ao longo deste ano deve postergar o processo de redução da Taxa Selic. “Que deverá, assim, terminar o ano de 2023 ainda em patamares bastante significativos, acima dos dois dígitos”, frisa.
Mercado externo
Já, em relação ao comércio exterior, o economista projeta que a balança comercial siga apresentado saldos superavitários significativos, beneficiados, especialmente por uma taxa de câmbio ainda competitiva. “Bem como por um menor crescimento econômico, o que estimulará produtores locais a buscar escoar parte de sua produção em mercados externos. Neste caso, o desafio será o menor ritmo de crescimento econômico mundial, dada a inflaçãomais alta e a prática de juros elevados pelos principais bancos centrais do mundo”, completa Fernandes.
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