47ª Fimec inicia com boa expectativa dos expositores
O primeiro dia da Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec), realizado nesta terça-feira (12) na Fenac em Novo Hamburgo, ocorreu sob boas expectativas das autoridades e expositores. “Estamos na maior Fimec dos últimos dez anos. O setor tem passado por mudanças, colocando a feira em evidência”, afirmou o diretor-presidente da Fimec, Marcio Jung.
O presidente da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Gerson Berwanger, reforçou que o setor produz muito mais do que matéria-prima, além de qualidade e valor agregado. “Somos uma cadeia que produz mais de R$ 60 milhões, a quinta maior indústria do Ocidente. É importante fortalecer em conjunto toda a cadeia produtiva. Que esse evento não seja apenas uma vitrine da inovação, mas um marco da indústria.” A Fimec segue até quinta-feira, 14, das 13 às 20 horas.
Novidades em produtos
Com 55 anos de existência, a FCC (Campo Bom/RS) atua no ramo de adesivos entre outros produtos. Segundo o diretor comercial da empresa, Marcelo Garcia, a marca opera em todos os países da América Latina, além de ter duas unidades, uma em Campo Bom e a outra na Bahia. As duas somam 60 mil m2. Para a 47ª Fimec, a FCC trouxe quatro novas tecnologias.
“Temos o PVC micro expandido, que reduz em 30% a sujidade do produto. Chamamos de pele lisa e tem o objetivo de melhorar o desempenho do calçado evitando que a sujeira entranhe”, explica. Outra novidade é o TPU, um termoplástico que apresenta o mesmo desempenho da borracha e é 100% reciclável, e a linha de adesivos com gel solventes de origem vegetal.
Garcia relata que a FCC está passando por uma mudança para abranger o mercado da África, e a Fimec traz a possibilidade de criar conexões e ampliar os negócios para além do Oceano Atlântico.
Aproximação com os clientes
Participando há cerca de 25 anos da Fimec, a Magma Indústria Têxtil (São Paulo/SP) traz diversas novidades para esta edição. “Temos a linha Magma Knit, com tecidos jacquard, voltados para tênis, tecidos de monofilamentos que substituem as gáspeas de tear retilíneo a um preço 25% mais barato. Na linha Tubox, além das tradicionais palmilhas 100% recicladas, trazemos a linha de contra-forte e couraças mais sustentáveis do mercado. E com a Espugum temos uma linha de palmilhas de conforto, sustentáveis e formulação hiperlight, a mais leve já desenvolvida pela Ortholite”, explica diretor da Magma, Fernando Nicory.
Conforme ele, o setor “vem se consolidando como um provedor de soluções para todos os componentes de calçados.” Nicory ainda destaca que a Fimec é um importante evento para que as empresas se aproximem dos clientes, mostrando os produtos diretamente para o público interessado.
Expectativa de crescimento
Com atuação na área de máquinas, a Orisol do Brasil (Campo Bom/RS) apresenta três novos produtos: Ultra, Essencial e Ágil, com soluções que otimizam a operação e o alto desempenho do trabalho. “O objetivo é entrar no mercado que ainda não estávamos, em Birigui (SP) e Nova Serrana (SP)”, aponta Fábio Kerber, que atua na área comercial da empresa.
Em mais de 20 participações na Fimec, a Orisol tem a feira como o evento mais representativo do segmento. “A expectativa para os negócios é boa, o ano começou instável, estamos apostando na Fimec como termômetro do ano. Temos bom prognóstico para a América Latina, temos visto o pessoal otimista”, afirma.
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