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Importações brasileiras de vestuário aumentam 25%

Importações brasileiras de vestuário aumentam 25%

Entre os meses de janeiro e julho de 2023, as importações brasileiras de vestuário totalizaram US$ 1,18 bilhão, correspondendo a um aumento de 25,54% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações do segmento somaram US$ 105,23 milhões, alta de 1,3%. O déficit no comércio exterior de vestuário foi de US$ 1,07 bilhão. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 22, pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

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O déficit total da balança, somando todos os segmentos, desde insumos e área têxtil até confecção, alcançou, nos primeiros sete meses do ano, US 2,83 bilhões. Este valor resulta das exportações do setor (sem fibra de algodão) que totalizaram US 582,24 milhões, 18,01% menos em relação ao mesmo período de 2022, e das importações, que alcançaram US 3,42 bilhões, com crescimento de 4,75%.

Mês de julho

No que diz respeito especificamente a julho, no segmento de vestuário o valor das exportações foi de US 15,5 milhões, representando aumento de 11,16% sobre o mesmo mês do ano passado e 1,27% na comparação com junho último. As importações totalizaram US 125,8 milhões, com crescimento de 4,43% na comparação interanual e queda de 11,22% ante junho de 2023. O déficit setorial foi de US 110,3 milhões.

Quanto às exportações totais do setor têxtil e de confecção, somaram US 78,8 milhões, com queda de 15,04% ante o mesmo mês de 2022 e de 11,58% em relação a junho de 2023. As importações foram de US 445,90 milhões, representando recuo, respectivamente, de 6,47% e 9,09%. A balança comercial mensal ficou negativa em US 361,10 milhões.

Saldo negativo nos postos de trabalho

Fernando Valente Pimentel, diretor-superintendente da Abit, salienta que o aumento das importações tem sido uma das causas do saldo negativo de postos de trabalho em maio e junho (3,8 mil postos fechados – Caged), depois de quatro meses de resultados positivos. Também devem ser considerados os fatores de queda do mercado, inclusive no varejo, e da produção física, principalmente de vestuário.

“As importações pelos meios tradicionais aumentaram mais de 30% nos últimos 12 meses. Ademais, temos uma concorrência enorme das plataformas asiáticas de e-commerce, numa competição desleal”, analisa Pimentel.

(*) Com informações da Abit.

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