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Chuvas no RS: varejo tem queda de 15,7%

Vendas no varejo são impactadas pelas enchentes no RS

Chuvas no RS: varejo tem queda de 15,7%

Diante das enchentes provocadas pelas chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul, o varejo gaúcho registra queda de 15,7% nas vendas. A informação consta no Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgado quarta-feira (8).

O levantamento leva em consideração dados do intervalo da terça-feira (30 de abril) e o domingo (5 de maio). As informações são comparadas com período similar do ano passado (2 a 7 de maio). No mesmo intervalo de tempo, o varejo em todo o Brasil teve retração de 3,2%.

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Maior queda no varejo gaúcho

Desse modo, os segmentos mais afetados foram Vestuário e Alimentação (Bares e Restaurantes), com quedas no faturamento de 49,5% e 37,8%, respectivamente. Na sequência, estão Móveis, Eletro e Depto (-37,0%), Materiais para Construção (-36,2%) e Drogarias e Farmácias (-24,9%).

Crescimento

De acordo com o ICVA, dois setores apresentaram crescimento no período: Postos de Gasolina (+33,9%) e Supermercados e Hipermercados (+14,6%).

“O receio do desabastecimento e a incerteza da população levaram a uma grande procura de produtos de primeira necessidade e combustíveis”, afirma o presidente da Cielo, Estanislau Bassols.

Porto Alegre

A capital do estado, diretamente atingida pelo desastre, teve queda ainda maior no desempenho do Varejo (-17,4%). Entre os setores afetados, estão Vestuário (-53,8%), Alimentação (Bares e Restaurantes) (-47,4%), Móveis, Eletro e Depto (-39,4%), Materiais para Construção (-35,8%) e Drogarias e Farmácias (-24,2%).

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O salto no faturamento dos segmentos de Postos de Gasolina e Supermercados e Hipermercados foi consideravelmente maior em Porto Alegre em relação ao restante do estado, com alta de 48,4% e 28,0%, respectivamente.

“Os números de Porto Alegre são ainda mais emblemáticos. A capital acabou sendo totalmente afetada pela catástrofe. O cálculo do estado como um todo, ainda que também seja alarmante, envolve 130 cidades que não foram afetadas diretamente pelas enchentes”, aponta o vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, Carlos Alves.

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