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Trabalhadores ferroviários invadem a sede da Louis Vuitton

Trabalhadores ferroviários invadem a sede da Louis Vuitton

Trabalhadores ferroviários em greve invadiram nesta quinta-feira, 13, a sede da LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton (LVMH) em Paris, que também representa marcas como Christian Dior, Fendi e Givenchy. Isso ocorre quando dezenas de milhares de manifestantes saem às ruas da capital francesa, alguns em confronto com a polícia de choque. Imagens de Paris também mostram uma vitrine quebrada e um carro Tesla pintado com spray em chamas.

Os protestos ocorrem antes de uma decisão sobre se o plano impopular do presidente Macron de aumentar a idade de aposentadoria na França. Os planos aumentariam a idade geral de aposentadoria de 62 para 64 anos, enquanto os trabalhadores do setor de saneamento teriam que trabalhar mais dois anos (até os 59).

Centenas de pessoas agitando bandeiras e segurando sinalizadores foram vistas entrando nas instalações da LVMH na 22, Avenue Montaigne na manhã de quinta-feira – o 12º dia de protestos em todo o País desde o início das greves em meados de janeiro.

Horas antes, os manifestantes jogaram pilhas de lixo em frente ao Conselho Constitucional, que deve tomar uma decisão sobre a legalidade das reformas na sexta-feira, e penduraram uma faixa na rua com os dizeres “Censura Constitucional”.

O lixo acabou sendo limpo, mas sinalizou o início de uma nova greve dos coletores. A paralisação segue-se a uma greve anterior no mês passado, que transformou a capital francesa em um lixão com milhares de toneladas de lixo apodrecendo nas ruas.

Dirigindo-se a jornalistas em uma coletiva de imprensa durante uma visita de Estado à Holanda na quarta-feira, o primeiro-ministro francês disse que “o país deve continuar avançando, trabalhando e enfrentando os desafios que nos esperam”.

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