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R$ 145 milhões serão pagos a acionistas de calçadista

Vista aérea da matriz da Grendene, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul

R$ 145 milhões serão pagos a acionistas de calçadista

Cerca de R$ 145 milhões serão pagos a acionistas da fabricante de calçados Grendene (Farroupilha/RS), detentora das marcas Melissa, Grendha, Zaxy, Rider, Cartago, Ipanema, Pega Forte e Grendene Kids,. Nesse sentido, a distribuição do montante, a partir de 15 de maio, é em forma de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

Do total de R$ 145 milhões, R$ 95 milhões será pago na forma de JCP, correspondendo ao valor bruto por ação de R$ 0,105302829.

O valor dos dividendos corresponde a R$ 50,8 milhões, ou seja R$ 0,056326887 por ação.

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Farão jus ao recebimento dos juros sobre o capital próprio e dividendos complementares os acionistas titulares de ações ordinárias inscritos nos registros da companhia em 2 de maio (data do corte).

Vista aérea da matriz da Grendene, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul
Arquivo/GES Matriz da Grendene, em Farroupilha/RS

Além dos R$ 145 milhões

Nos últimos meses, a Grendene já havia distribuído quase R$ 70 milhões em dividendos: R$ 17,1 milhões pagos em setembro do ano passado e R$ 51,9 milhões em dezembro.

Resultados da Grendene em 2023

No ano passado, a receita bruta da Grendene foi 3,5% inferior à de 2022, totalizando R$3 bilhões. A empresa embarcou 139,7 milhões de pares em 2023, uma redução de 5,8% em comparação ao ano anterior. Na contramão do comportamento do varejo brasileiro, que apresentou desempenho negativo das vendas na ponta, as marcas da Divisão 1 (todas, exceto Melissa) mantiveram no quarto trimestre de 2023 a expansão do sell-out registrado nos trimestres anteriores, crescendo 2,5% e 4,1% no trimestre e ano, respectivamente.

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No mercado internacional, a empresa enfrentou um ambiente complexo. Na América Latina, a lenta recuperação político-econômica e impactos climáticos como o El Niño afetaram as vendas. Nos Estados Unidos, o setor varejista encara desafios com estoques elevados, redução de fornecedores, além de transferir o risco dos estoques para os distribuidores. No Oriente Médio, conflitos regionais na Palestina também impactaram o mercado.

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