Produção de calçados esportivos deve crescer quase 4% no Brasil

Impulsionada pela demanda orgânica do consumidor, a produção de calçados esportivos no Brasil deve crescer quase 4% em 2024. A avaliação e a projeção constam no recente levantamento do IEMI – Inteligência de Mercado. A estimativa de crescimento gira em torno de 3,6% na comparação com o ano passado.

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Em 2022, a indústria nacional produziu 81,6 milhões de pares de calçados esportivos. Entretanto, este número baixou para 80,6 milhões de pares no ano passado, queda de 1%.

Já em relação ao faturamento produtivo, os analistas do IEMI destacam que o movimento de alta deve permanecer, com um percentual de 4,2% de aumento.

Valor de produção de calçados esportivos em ascensão

Conforme o levantamento, o valor da produção de calçados esportivos no Brasil, em termos nominais, vem em ascensão nos últimos três anos. Em 2021, quando o volume produzido foi de 78,2 milhões de pares, os negócios gerados no segmento atingiram a marca de R$ 4,5 bilhões. Posteriormente, em 2022, o faturamento foi de R$ 5 bilhões, crescendo 3% no ano passado, chegando ao patamar de R$ 5,1 bilhões.

Varejo de calçados no Brasil

Em 2021, o varejo brasileiro comercializou 80,1 milhões de pares de calçados esportivos. No ano seguinte, o número subiu para 82,5 milhões de pares, indo para 82,8 milhões de pares – cálculo ainda a ser consolidado – em 2023, representando alta de 0,4%.

De acordo com o levantamento do IEMI, o ano de 2024, tanto para o varejo de calçados em geral quanto para o comércio de calçados esportivos “deverá assistir a uma alta de 2,6% em ambos os segmentos”. Atualmente, o varejo de calçados esportivos representa 10,8% do volume comercializado pelo varejo de calçados em geral.

Faturamento

Em termos de faturamento, os calçados esportivos representam, por sua vez, 21,3% dos valores movimentados no varejo calçadista. Enquanto em 2023 o faturamento do varejo de calçados em geral foi de R$ 67,5 bilhões, o segmento de calçados esportivos movimentou R$ 14,4 bilhões em valores nominais. A aposta, segundo os analistas do IEMI, é para um crescimento da ordem de 5,3% no varejo de calçados, tanto o geral quanto a fatia específica dos calçados esportivos.

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