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Opinião: Evolução tecnológica no setor calçadista

Artigo escrito por Marco Aurélio Knoff

Publicado em: 27/10/2022 10:33
Última atualização: 19/09/2024 10:35
ExclusivoGrupo Editorial Sinos

Estou há 15 anos no mundo calçadista e venho construindo a carreira com o apoio da minha esposa, Roberta Maas Knoff, que me auxilia em todos os momentos e compreende a minha ausência devido à correria do dia a dia, além das viagens. Iniciei lá no chão de fábrica, como operador, e hoje estou como gestor de áreas estratégicas do negócio, tendo a oportunidade de viajar o mundo em busca de novidades e inovações.

Vejo que o mercado calçadista, em especial o brasileiro, tem dado sinais de evolução, mas ainda em baixíssima velocidade, tendo em vista sua relevância econômica. Como uma grande geradora de empregos, precisamos urgentemente buscar maior competitividade industrial a fim de garantir uma vida saudável de nossas indústrias.

Precisamos trabalhar forte no aperfeiçoamento de nossos colaboradores para inserirmos a tecnologia em nossos processos de forma correta e menos assustadora: os recursos para investimentos em tecnologia estão com acesso facilitado, mas precisamos ter cuidado já que nem tudo que está pronto no mercado nos dará resultado. Precisamos analisar e calcular de maneira correta e cautelosa.

Na Tess Indústria e Comércio, nos últimos dois anos, fizemos investimentos em evolução tecnológica na casa de R$ 30 milhões, tendo seus retornos já executados antes do previsto, garantindo melhoras significativas no resultado da empresa e embasando seu crescimento de forma saudável em 120% como indústria. E a Kisafix vem sendo uma das nossas grandes parceiras nessa busca pela evolução, trabalhando para processos mais eficientes.

Sou muito grato e feliz em trabalhar com calçados. É magnífico ver todo o processo acontecer e poder estar contribuindo para essa evolução do setor. Precisamos voltar a incentivar o gosto pela indústria. Eu mesmo, hoje, levo meu filho Apolo, de 5 anos, uma vez por mês para a fábrica, em dias que a produção está parada, a fim de fazer ele sentir o orgulho que nós sentíamos quando nossos pais estavam lá no chão de fábrica trabalhando para trazer o sustento para dentro do lar.

Artigo escrito por Marco Aurélio Knoff
Graduado em Engenharia de Produção, gestor de Desenvolvimento de Produto e Inovação Tecnológica na Tess Indústria e Comércio

*Conteúdo produzido em parceria com a Kisafix

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