Marca de calçados de luxo, criada pelo filho do designer Sergio Rossi, é vendida
A Gianvito Rossi – grife homônima de calçados de luxo criada em 2006 pelo filho do saudoso e lendário designer italiano Sergio Rossi –, teve 70% do seu capital adquirido pelo grupo suíço Richemont, dono de grifes como Cartier e Chloé. O negócio, que não teve o valor revelado, foi anunciado nesta sexta-feira (28).
“A Gianvito Rossi é uma maison excepcional com um savoir-faire (saber-fazer, na tradução literal) único no mundo do calçado. Os seus principais atributos de qualidade, elegância e atemporalidade inflexíveis estão perfeitamente alinhados com os valores da Richemont”, destaca o CEO da área de negócios da Maison Fashion & Accessories do Grupo Richemont, Philippe Fortunato.
Gianvito Rossi, fundador, CEO e diretor criativo da marca homônima, manterá uma participação na empresa e seguirá como o principal designer da grife italiana atuando em colaboração com a Richemont, explica a companhia suíça em comunicado.
A conclusão do negócio permanece sujeita aos termos e condições habituais e aprovações dos órgãos reguladores.
Dono da marca Sergio Rossi, o grupo francês de artigos de luxo Kering anunciou, nesta semana,a compra de 30% do capital da Valentino.
Made in Italy
A Gianvito Rossi rapidamente se notabilizou como uma das principais marcas mundiais de calçados de luxo, incorporando de forma exemplar a melhor expressão do artesanato Made in Italy. A grife é reconhecida por seus designs sofisticados, savouir-fair particular e qualidade impecável de seus produtos. No ano passado, a brand totalizou 100 milhões de euros em receita, com lucro líquido de 23 milhões de euros. O faturamento foi de 98,7 milhões de euros, valor 35% maior em relação a 2021 e 5% superior aos resultados do período pré-pandemia em 2019.
Mundialmente, a marca tem cerca de 350 clientes varejistas, que comercializam os produtos da grife em 400 pontos de venda. A brand conta com 32 lojas próprias, 20 corners em multimarcas e dez shop-in-shops. Para este ano, planeja abrir oito novas unidades próprias na Europa e na Ásia.
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