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Justiça decreta falência de curtume

Justiça decreta falência de curtume

Com 44 anos de mercado, o Curtume Central (Maringá/PR) teve falência decretada pela Justiça no dia 22 de março. Desde 1997, a empresa estava em regime de concordata preventiva, anterior a Lei 11.101/2005 – conhecida como a lei da recuperação judicial.

Na sentença da juíza substituta da 6ª Vara Cível de Maringá, Daniela Palazzo Chedi Bedin, é determinada a lacração da empresa pela magistrada entender que não há demonstração de risco na execução de arrecadação ou que haveria prejuízo aos bens e interesses dos credores.

Sem débitos trabalhistas desde 2020

Em nota, a empresa informa que desde 2013, com a morte do sócio-proprietário, Amorim Pedrosa Moleirinho, vinha buscando sanar os débitos tributários federais, estaduais e municipais. Que aderiu a transação especial oferecida pela Receita Federal em maio de 2022, que não há débitos trabalhistas desde 2020, seguindo a determinação do Ministério Público do Trabalho e que estava aguardando Refis para quitar os débitos municipais. Em fase de recurso, a companhia disse que vai contestar a decisão da Justiça.

A empresa

Fundado em 6 de junho de 1978, quando Maringá era um grande polo de abate de bovinos, o Curtume Central chegou a produzir por dia 25 toneladas de wet blue e mil metros quadrados de semiacabados. Desde 2003, a empresa trabalhava em regime de prestação de serviço, fornecendo mão de obra para a Gelita do Brasil (Maringá/PR), sendo a única a fazer no Brasil o pré-preparo para a gelatina kosher, da comunidade judaica.

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