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Indústria calçadista prevê produzir 904 milhões de pares em 2025

Para 2025, setor calçadista projeta aumento de 2% na produção

Indústria calçadista prevê produzir 904 milhões de pares em 2025

Em 2025, a indústria calçadista brasileira prevê atingir a marca de 904 milhões de pares produzidos. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a estimativa é de um crescimento de 2% na produção. O resultado, na avaliação da entidade de classe, “recupera as perdas do setor registradas com a pandemia de Covid-19”. Em 2019, na pré-pandemia, a produção nacional de calçados foi de 898 milhões de pares.

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“Assim como em 2024, embora com um maior equilíbrio, o incremento deve vir embalado pelo mercado doméstico”, prevê o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, em comunicado enviado ao Exclusivo.

A entidade de classe também projeta que as exportações de calçados em 2025 “devem ficar entre uma banda de crescimento de 0,2% e uma queda de 1,9%” em relação ao ano passado.

Para 2025, setor calçadista projeta aumento de 2% na produção
Adriano Furlanetto/Divulgação Para 2025, setor calçadista projeta aumento de 2% na produção

Desafios para a indústria calçadista

Segundo o presidente-executivo da Abicalçados, em 2025, quando retorna gradualmente a oneração da folha de pagamentos, um dos principais desafios será, justamente, seguir trabalhando com todos os setores que mais empregam para que a desoneração ampla esteja presente na Reforma Tributária. “Taxar criação de empregos é uma insanidade que vai contra não somente o fortalecimento da indústria nacional, mas contra o povo brasileiro, pois breca a criação de novos empregos”, avalia Ferreira.

Outro desafio é a alta na taxa de juros, que chegou a 12,25% em dezembro. “O fato dificulta investimentos do setor. Já que investidores, em vez de investir na indústria e varejo, muitas vezes, optam por deixar seus recursos rendendo invés de investir. Tudo por uma questão de segurança e rentabilidade”, comenta o dirigente. Ele aponta, ainda, o elevado o nível de endividamento das famílias como um entrave ao crescimento do consumo interno.

(*) Com informações da Abicalçados.

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