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IBTeC soma investimentos de R$ 20 milhões em infraestrutura

IBTeC soma investimentos de R$ 20 milhões em infraestrutura

Nos últimos dez anos, o Instituto Brasileiro de Tecnologia de Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) soma investimentos da ordem de R$ 20 milhões em infraestrutura. Neste ano, a instituição está aplicando em torno de R$ 5 milhões em equipamentos de última geração, especialmente para o laboratório de substâncias restritas, que atua no apoio às indústrias exportadoras brasileiras. As informações foram divulgadas, nesta sexta-feira (30), em coletiva de imprensa alusiva aos 50 anos da entidade, em Novo Hamburgo/RS.

Os investimentos feitos ao longo de 2021 e 2022 estão oportunizando a duplicação da capacidade de atendimento do IBTeC na área de substancias restritas, um dos segmentos de maior demanda atualmente. O presidente-executivo do instituto, Paulo Griebeler, credita este crescimento às mudanças no mercado internacional, que está se movimentando em busca do fim da dependência de fornecedores específicos. “Primeiro com a pandemia, e depois com a guerra da Ucrânia, o mundo corporativo obrigou-se a fazer um movimento de mudança na forma de se relacionar com os priores players fornecedores, distribuindo participação em seu volume de consumo”, observa Griebeler. Ele acrescenta que esta movimentação contribuiu para que o Brasil recuperasse seu protagonismo como exportador de calçados e componentes. “E nós, como instituto de apoio aos fabricantes nacionais, acompanhamos este movimento, investindo na ampliação de nossos laboratórios”, complementa.

Capacidade de atendimento

Até o final de 2022 deverão estar em funcionamento os novos equipamentos no laboratório de substâncias restritas do IBTeC, que está duplicando sua capacidade de atendimento especificamente na área que dá suporte aos exportadores de calçados, com ensaios de certificação com relação ao uso de substâncias químicas para atender às exigências de cada mercado internacional.

Duplicação do faturamento

Para até 2030, o plano do IBTeC é duplicar o faturamento. “Com certeza estaremos ampliando cada vez mais nossa atuação para setores que têm sinergia com o calçado, como industrias de bolsas e acessórios, couro, têxteis, polímeros sintéticos, bijuterias e vestuário, por exemplo”, sustenta Griebeler, ressaltando que a projeção é terminar este ano com crescimento de 20% no faturamento em relação a 2021.

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