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Falta de mão de obra impede atelier de calçados de dobrar produção

Falta de mão de obra impede atelier de calçados de dobrar produção

Ao longo dos últimos anos, uma cena tem se repetido em diferentes polos calçadistas pelo Brasil: a falta de mão de obra especializada. Esta situação tem freado o processo produtivo, como é o caso de um atelier (Calçados Madar), uma das 392 empresas sistemistas da Calçados Beira Rio S/A (Novo Hamburgo/RS), que não consegue alcançar a sua meta de dobrar a produção por conta da carência de profissionais. Diante disso, o empreendimento em Caiçara/RS, no norte gaúcho, resolveu oferecer cursos gratuitos para interessados em trabalhar na área produtiva.

São oferecidos cursos de costura e de virador de calçados.

A empresa está com mais de dez vagas abertas (trabalho de segunda a sexta-feira) e oferece carteira assinada e salário compatível com a função (acima de um salário mínimo nacional). Interessados devem procurar a empresa (Rua Antônio Trevisan, 45, bairro Figueiras, Caiçara/RS), onde anteriormente funcionava o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade.

Em agosto de 2022, um atelier de bolsas fechou por falta de mão de obra especializada no Vale do Caí, no Rio Grande do Sul.

Dobrar a produção
A Calçados Madar é responsável pela costura dos cabedais dos calçados da Beira Rio. Atualmente, a empresa gera 15 empregos diretos e são costurados de 250 a 300 pares de calçados por dia. A falta de mão obra tem impedido o empreendimento de chegar a meta diária de costurar até 500 pares.

Em maio do ano passado, a empresa abriu uma unidade produtiva em Alpestre/RS, no noroeste gaúcho, com um investimento de R$ 2 milhões do poder público local.

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