Enchente no RS: banco adia dívidas e viabiliza linhas de crédito para empresas atingidas
Para atenuar os prejuízos com as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da semana passada, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) suspendeu por um ano o pagamento de empréstimos para empresas cujos negócios foram prejudicados pela catástrofe climática. Além de congelamento temporário das dívidas com a repactuação de contratos, conhecido como standstill, o banco viabiliza linhas de crédito emergencial para a retomada das atividades econômicas.
“Somos solidários às famílias atingidas e que tiveram vítimas fatais com essa que já é considerado a maior tragédia natural do estado. Mas cabe ao BRDE auxiliar na recuperação das atividades nas indústrias, cooperativas e do comércio”, salienta o vice-presidente e diretor de operações do banco, Ranolfo Vieira Júnior.
Segundo o diretor de planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, a instituição alinhou com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a disponibilização de linhas emergenciais para aquisição de máquinas, obras físicas e inclusive capital de giro. “Todo o esforço será no sentido de apoiarmos as empresas nessa retomada sempre difícil. São regiões que concentram importantes clientes do banco de diferentes segmentos, importantes para a economia local”, observa.
Empréstimo de R$ 1 bilhão
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta terça-feira, 12, a concessão de empréstimo de R$ 1 bilhão ao Rio Grande do Sul pelo BNDES. A decisão foi tomada em reunião ministerial realizada na segunda, 11, para discutir estratégias de ajuda ao Estado.
No domingo, 10, em visita às regiões atingidas pela enchente, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), havia anunciado um auxílio de R$ 740 milhões ao Estado.
Share this content: