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Empresas que não inovam e não são sustentáveis estarão fora do mercado no médio prazo

Empresas que não inovam e não são sustentáveis estarão fora do mercado no médio prazo

Inovação e sustentabilidade são dois temas latentes em qualquer setor da economia. Não obstante, eles fazem parte de pautas fundamentais independente da área, especialmente com vistas à competitividade dos negócios. Mas, afinal por que é importante investir nisso? Para Cenira Verona, CEO e consultora na Salt Projetos, Produtos e Serviços, “inovação e sustentabilidade são peças-chave para organizações de qualquer segmento”. A especialista cita que “inovação é indicada como dimensão competitiva primordial desde os anos 80, e a sustentabilidade veio nos anos 2000 na mesma pegada – a empresa tem ou está fora do mercado em médio e longo prazo”.

Cenira acrescenta que os temas de inovação e de sustentabilidade são “transversais” nas empresas. “São aplicáveis (e devem ser aplicados!) em todas as áreas, setores e níveis. Além do conhecimento da área, pensar e agir para inovação e sustentabilidade exige conhecimento específico e atualizado para melhor proveito, captação de valor”, conta Cenira.

A especialista cita que pelas questões de inovação e sustentabilidade “serem extremamente dinâmicas, mudam em pouco tempo, justamente considerando sucessos de diferentes abordagens, adequações com o cenário local e mundial, e também por regulamentações”.

Setor calçadista

Especificamente para o setor calçadista, como parte do segmento de moda e consumo, Cenira considera que inovação e sustentabilidade são “ainda mais cruciais, pois devem atender demanda do público consumidor, que está cada vez mais consciente e exigente desses parâmetros”.

Segundo a especialista, assim como no setor automotivo, é o segmento esportivo que promove as “maiores revoluções” e tendências da área calçadista. “Os calçados esportivos puxam as inovações em termos de tecnologia, materiais, visual e até modelo de negócio. Também puxaram as questões de sustentabilidade no setor, vide o início das políticas de substâncias restritas nos anos 2000 que visavam agregação de responsabilidade ambiental e social para com os trabalhadores das fábricas calçadistas e os usuários”.

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