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Em reestruturação, marca calçadista tem queda de 11% na receita

Em processo de reestruturação fiscal, a marca de calçados esportivos Under Armour registrou queda de 11% na receita.

Publicado em: 07/11/2024 17:05
Última atualização: 07/11/2024 17:05

Em meio a plano de reestruturação fiscal, a Under Armour registrou queda de 11% em sua receita no segundo trimestre fiscal de 2025. As operações comerciais da marca americana de calçados e artigos esportivos somaram US$ 1,4 bilhão no período encerrado em 30 de setembro. Do mesmo modo, a receita de calçados também recuou 11% para US$ 313 milhões, enquanto que a de acessórios aumentou 2% para US$ 116 milhões. Por outro lado, a companhia anunciou que investirá até US$ 90 milhões em reestruturação.

Mesmo diante da queda na receita, o CEO da Under Armour, Kevin Plank, aponta que o desempenho da empresa no segundo trimestre fiscal de 2025 "demonstra que nossa estratégia de reconstruir a marca e estabelecer uma posição mais premium no mercado está ganhando força".

No Brasil, Under Armour é licenciada pela Vulcabras

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"Resultado melhor do que o esperado"

Apesar de negativo, Plank acrescenta que o resultado foi melhor do que o esperado e que, a partir de agora, a empresa aumentará sua perspectiva de lucratividade para o ano inteiro. Além disso, o executivo adianta que a companhia também ampliará os investimentos em Marketing.

No segundo trimestre fiscal de 2025, a Under Armour reconheceu US$ 28 milhões em encargos de reestruturação e imparidade (reflete a diminuição do valor recuperável de um ativo abaixo do seu valor contabilístico no balanço fiscal). Outros US$ 11 milhões correspondem às demais despesas transformacionais relacionadas ao plano de reestruturação.

A Under Armour iniciou seu plano de reestruturação em maio visando fortalecer e dar suporte às eficiências financeiras e operacionais. Após avaliação mais aprofundada, a empresa reviu o planejamento e anunciou medidas adicionais ao plano. Com isso, o montante destinado à recuperação passou de US$ 140 milhões para US$ 160 milhões.

Brasil

A etiqueta estadunidense é licenciada pela Vulcabras (Jundiaí/SP) no Brasil desde 2018 – quando a fabricante brasileira investiu o equivalente a R$ 97,5 milhões no licenciamento da marca para o mercado nacional.

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