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Confiança da indústria gaúcha volta a subir, mas segue baixa

A confiança da indústria gaúcha voltou a crescer depois de cinco meses.

Publicado em: 26/08/2024 17:38
Última atualização: 26/08/2024 18:09

A confiança da indústria gaúcha voltou a crescer, porém, ainda segue baixa. É o que revela o Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) no dia 22. O indicador cresceu de 46,2, em julho, para 49 pontos, em agosto. É o patamar mais alto desde abril, mas se mantém abaixo dos 50 pontos, o que revela que o setor industrial ainda continua sem confiança. Em maio, a indústria gaúcha teve queda intensa, couros e calçados caíram 14%.

“O resultado mostra o início de uma recuperação a partir da retomada das atividades nas empresas com o restabelecimento gradual das condições anteriores à catástrofe climática de maio. Mas essas condições já não eram muito favoráveis devido ao cenário de incertezas, principalmente por causa da persistência dos problemas fiscais do país, juntamente com os juros elevados e a demanda insuficiente”, destaca o presidente da Fiergs, Claudio Bier, em comunicado enviado ao Exclusivo.

Claudio Bier, presidente da Fiergs

Bier observa que os "baixos níveis de confiança com a economia brasileira, por afetarem as decisões de investir, indicam também baixo dinamismo para a indústria gaúcha nos próximos meses, ainda mais em função da demora na chegada dos recursos e a insuficiência das medidas tomadas".

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Condições e expectativas da indústria

Todos os componentes do ICEI-RS, nas condições atuais e nas expectativas, cresceram de julho para agosto. Os índices que expressam as avaliações com relação à economia brasileira registraram as maiores altas, mas apresentam os menores patamares. O de Condições Atuais aumentou de 40,9 para 43,9 pontos. Abaixo da linha divisória dos 50 pontos, segue demonstrando percepção de piora nos últimos seis meses. Entretanto, o avanço do índice revela que a avaliação negativa foi mais fraca e menos disseminada do que em julho.

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Economia brasileira

Mesmo com uma alta de 3,8 pontos no mês, o Índice de Condições da Economia Brasileira foi o que registrou o menor patamar entre todos: 39,8 pontos. A maioria dos empresários, 53,9%, não vê mudanças no cenário econômico doméstico, mas ainda é significativa a parcela que percebe piora: 41,4%, muito maior do que o percentual que identifica melhora (4,6%).

Rio Grande do Sul

Já as condições da economia do Rio Grande do Sul permanecem ainda piores que a brasileira. Porém, o índice continuou a subir em agosto, para 34,8 pontos (foi 28,2 em julho). Também o cenário para as empresas ficou menos desfavorável: o Índice de Condições Atuais das Empresas avançou de 43,4, em julho, para 45,9 pontos, em agosto.

(*) Com informações da Fiergs.

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