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Calçadistas atingidos por catástrofe climática no RS pedem ajuda
No vale do Paranhana, setor calçadista estima um prejuízo da ordem de R$ 160 milhões com as enchentes provocadas pela catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul.
Última atualização: 20/05/2024 17:06
Calçadistas do Vale do Paranhana encaminharam um ofício ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, solicitando apoio e auxílio às empresas atingidas pela catástrofe climática no Rio Grande do Sul. O documento foi entregue, nesta segunda-feira (20), ao deputado federal Alceu Moreira (MDB), durante encontro na sede do Sindicato das Indústrias de Calçados, Componentes para Calçados de Três Coroas (SICTC). Tão logo recebeu o documento, o parlamentar imediatamente o encaminhou a Alckmin, que teria ainda nesta segunda uma reunião com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.
No ofício encaminhado ao vice-presidente da República, o SICTC e o Sindicato da Indústria de Calçados, Componentes para Calçados e Vestuário de Igrejinha (Sindigrejinha), estimam que o prejuízo nas indústrias de calçados e componentes de Três Coroas e Igrejinha ultrapasse os R$ 160 milhões, impactando mais de 13 mil empregos diretos e indiretos. De acordo com as entidades, ao mesmo tempo, a cadeia produtiva do calçado representa 80% da matriz econômica das duas cidades do Paranhana.
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"Precisamos de ações imediatas com o objetivo de possibilitar que as empresas retomem suas operações o mais breve possível. Desta forma, evitando o encerramento das atividades, demissões em massa e queda drástica na arrecadação de impostos", diz o documento.
O ofício é assinado pelos presidentes do SICTC e do Sindigrejinha, João Batista Vargas de Souza e Vinícius Mossmann, respectivamente.
Catástrofe: necessidade de capital de giro
Além disso, no documento, os calçadistas reforçam a necessidade imediata de capital de giro. Neste sentido, os empresários apontam que as perdas de estoques de matéria-prima, maquinário e danos estruturais chegam a R$ 135 milhões.
Sobretudo, as principais demandas dos calçadistas incluem recursos a fundo perdido e linhas de crédito para capital de giro imediato. Do mesmo modo, eles pedem carência mínima de dois anos e juros subsidiados pelo governo, ou ainda com juros zero.