Pesquisa trata sobre a influência do streetwear
Há anos o estilo streetwear não caracteriza apenas o vestuário dos apaixonados pelo esporte. Ele aborda diversos segmentos da população, que colocam a praticidade e o conforto em primeiro lugar na hora de escolher suas roupas e calçados. O streetwear, em resumo, é tudo aquilo que usamos e vivemos: dos acessórios aos vestidos, passando pelos negócios. E os produtos deste conjunto resultam em mais uma pesquisa em termos de criatividade, estilo e originalidade.
No espaço MICAM X, centro de inovação da MICAM Milano, a diretora de serviços de tendências da WGSN, Kim Mannino, palestrou sobre o streetwear. Para fazer sua análise, ela percorreu o mundo, da Europa até a Ásia, dos Estados Unidos à Austrália.
“Quando selecionamos e negociamos para este relatório, foi necessário obter uma posição e uma difusão global”, comentou. “Outros fatores muito importantes são a estética do design do negócio e todas as características possíveis que os pontos de venda possam ter, como o atendimento automático, as áreas VIP ou qualquer tipo de oferta omnichannel, que distingue um ponto de venda do outro.”
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Geração Z no streetwear
Conforme relatórios da WGSN, enquanto as aquisições da Geração Z continuam alimentando o boom do streetwear, uma série de marcas – de posicionamentos diversos, que vão das etiquetas de massa às de luxo, passando pelas emergentes – estão lançando novos conceitos de negociação.
E os investimentos nesse âmbito são altos: basta pensar que o mercado global do streetwear vale cerca de 185 milhões de dólares em vendas, cerca de 10% das receitas globais de vestuário e calçado, de acordo com a PwC.
A novidade, então, é algo fundamental para os fãs do streetwear, e o mercado deve ser capaz de se esforçar na estratégia para atrair e conquistar a atenção dos clientes.
Quatro temas merecem atenção
- Estética urbana de luxo: o streetwear assume um aspecto mais elegante e refinado, prendendo-se aos códigos de design de luxo, com ambientes minimalistas e sóbrios, paleta de cores sofisticadas e materiais luxuosos.
- Foco na China: as principais vagas de trabalho estão abundantes em cidades como Guangzhou e Shenzhen, com os jovens tornando-se participantes do mercado.
- Inacabado: interiores desconstruídos ou aparentemente “arruinados” são uma declaração de design único, e várias marcas experimentam com sucesso paredes e pisos com esta estética.
- Espaço comunitário: as marcas de streetwear abrem cada vez mais espaços para eventos e programação cultural, colocando-as no centro de suas comunidades.
“Precisamos de otimismo. Precisamos de alegria”, finaliza Mannino. “É um momento difícil – pelo custo de vida, pelas guerras. Portanto, qualquer coisa que possa trazer alegria e diversão deve estar no topo da agenda. A começar pelas lojas de streetwear.”
Com informações da Micam Mag
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