Moda
Assim como em outros 100 países, marca de tênis adota nome internacional no Brasil
Empresa se notabilizou pelo slogan "design parisiense, fabricação brasileira"
Última atualização: 04/06/2024 10:32
A empresa franco-brasileira de calçados Veja, que se notabilizou pelo slogan "design parisiense, fabricação brasileira" e que já agregou resíduos de milho à sua produção, anunciou oficialmente, nesta semana, a unificação de sua marca mundialmente. Desde 2014, dentre os cem mercados em que atua, somente no Brasil utilizava a denominação Vert (verde, em francês), por seu nome original já estar registrado no País. Agora, dez anos depois, a etiqueta, que cria tênis de uma forma diferente, mesclando projetos sociais, justiça econômica e materiais ecológicos, superou entraves legais de registro e adota em solo brasileiro sua nomenclatura global.
"Em março de 2024, uma década depois, a Veja continua a jornada iniciada pela Vert no País. A Vert agora é Veja! O nome muda, mas a qualidade se mantém e o local de fabricação permanece o mesmo, o Brasil", diz um fundadores da Veja, Sébastien Kopp, em comunicado enviado ao Exclusivo.
No comunicado, a empresa explica que a estreia no Brasil foi sob o nome de Vert, em 2014, como "uma resposta estratégica aos desafios legais, pois a nomenclatura original já estava registrada".
Primeira coleção no Brasil
A coleção de estreia da Veja no Brasil foi apresentada no dia 22 de março, com o relançamento do primeiro modelo de tênis da marca, o Volley. Lançado em 2005, no Palais de Tokyo, em Paris (França), vendeu 5 mil pares e é inspirado no vôlei brasileiro dos anos 70. "Desde então, a marca e a coleção cresceram em todo o mundo. O retorno desse modelo marca o início de mais uma etapa em sua trajetória", destaca a etiqueta no comunicado.
Atualmente, o Brasil é o terceiro principal mercado da Veja no mundo, atrás de Estados Unidos e Inglaterra.
Criação e atuação
A Veja foi criada em 2005 pelos franceses Sébastien Kopp e François-Ghislain Morillion, com design parisiense, produção brasileira e uso de matérias-primas nacionais. A ideia era fazer de forma diferente, combinando projetos sociais, justiça econômica e materiais ecológicos, para impactar positivamente cada etapa da cadeia produtiva. Atualmente, os calçados da marca são vendidos em mais de cem países, e, ao longo da história da etiqueta, já foram comercializados 14 milhões de pares. A empresa emprega 500 pessoas, atua sem estoque e sem investidores, e atende Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul.