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Profissão sapateiro: a evolução e os desafios atuais

Homem com sapato na mão

Profissão sapateiro: a evolução e os desafios atuais

Hoje, 25 de outubro é celebrado o Dia do Sapateiro, profissional que ao longo dos séculos se dedicou à criação de calçados. Além de produzir sapatos com a finalidade básica, o sapateiro atual enfrenta desafios muito diferentes dos vivenciados por seus antecessores. Com a evolução da moda e o surgimento de tendências, mudanças nos gostos pessoais e estilos de vida dos consumidores, os sapateiros têm a necessidade de buscar continuamente a inovação para atender a um público cada vez mais exigente. Atualmente, os sapateiros produzem e oferecem ao mercado calçados que unem estilo, conforto e durabilidade.

Dos tênis esportivos para atletas, que demandam tecnologia avançada e ergonomia, aos despojados e a calçados formais para eventos sociais, os sapateiros contemporâneos garantem que cada par de sapatos tenha uma estética funcional e agradável. Esse processo é auxiliado pelo desenvolvimento de materiais tecnológicos, como os fornecidos pela FCC (Campo Bom/RS), como adesivos de alta performance e elastômeros que promovem versatilidade e durabilidade ao produto final.

“Na FCC valorizamos a entrega de materiais de excelência, que atendam às necessidades do setor. Priorizamos a qualidade, o conforto e a sustentabilidade. Para isso, investimos em tecnologia e na co-criação, em que priorizamos a opinião de nossos clientes. Por meio desse diálogo contínuo, nos empenhamos para desenvolver novos materiais que surpreendam os clientes, impulsionando a evolução da indústria calçadista”, destaca o CEO da FCC, Marcelo Reichert.

Homem sentado em um fundo azul
Maicon Hinrichsen Marcelo Reichert, CEO do Grupo FCC

Segundo Reichert, os sapateiros são profissionais que unem a tradição e a inovação, sendo parte fundamental da cadeia produtiva calçadista. “Desejamos aos mestres sapateiros, verdadeiros artesãos, que sigam compartilhando os seus conhecimentos e habilidades para que as novas gerações fortaleçam essa arte.”

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Novas realidades

Adaptação aos novos cenários é a realidade dos atuais profissionais do calçado. Um dos principais desafios identificados pelos fabricantes é a demanda reprimida de mão de obra, refletindo no investimento da criação de estratégias e tecnologias para valorizar seus sapatos. A rastreabilidade e sustentabilidade no processo de fabricação também estão entre os desafios crescentes. Os consumidores estão mais preocupados não apenas com design e qualidade, mas também com a origem das matérias-primas, buscando calçados que sejam produzidos de maneira ética e sustentável. A solução para os sapateiros é ter fornecedores confiáveis que compartilhem desse compromisso, garantindo que a cadeia produtiva seja transparente e séria.

Homem com sapato na mão
Divulgação

Aposta nos diferenciais de marca

Romildo Ramalho de Brito, diretor de operações da Pampili em Birigui (SP), destaca o papel essencial do sapateiro na indústria calçadista, especialmente diante das novas demandas e da diversidade de estilos dos consumidores. “Hoje, os calçados deixaram de ser apenas funcionais e se tornaram uma extensão da identidade pessoal, promovendo inclusão, inovação e conforto, exigindo o olhar artístico e atento de quem os desenvolve”, afirma.

Com a concorrência acirrada de marketplaces como Shein, Shopee e Mercado Livre, o setor calçadista enfrenta o desafio de se reinventar, apostando em diferenciais competitivos. Brito ressalta o compromisso da Pampili com a inclusão, a inovação e a sustentabilidade. “Atualmente, todos os nossos solados têm sinalização dos pés em braille, uma demanda que identificamos em pesquisas com mães e meninas”, explica, destacando a importância de promover a acessibilidade e a inclusão com soluções concretas.

Além disso, a Pampili está estabelecendo parcerias estratégicas com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e outros institutos, com o objetivo de automatizar processos essenciais, como a costura e o corte, sempre colocando as pessoas no centro dessa transformação. “Queremos fortalecer o setor, tornando-o mais dinâmico e atraente para as novas gerações de profissionais”, acrescenta.

Essa estratégia não foca apenas em inovação no design, tecnologia e produção, mas também na valorização das pessoas que fazem parte da cadeia produtiva. A Pampili acredita que, ao integrar automação e capacitação humana, é possível garantir um futuro mais promissor para a indústria calçadista.

Homem com terno cinza e óculos
Divulgação Romildo Ramalho de Brito, diretor de operações da Pampili

Investimentos em tecnologias

Com quase 17 anos de atuação no mercado de calçados, a La Femme (Birigui/SP) tem investido em tecnologia para diversificar seus produtos, que iniciou com rasteiras femininas adultas e agora incluem saltos altos até papetes e birkens. “Hoje, a diversidade de produtos é muito maior do que há quatro anos, mas a qualidade da matéria-prima continua sendo nossa prioridade”, destaca o assistente administrativo e atuante na compra de matéria-prima e maquinário da empresa, Celso Honório da Silva. Para ele, não adianta ter um preço competitivo se a qualidade do produto não for mantida.

Além da falta de mão de obra qualificada, Silva aponta que a rastreabilidade também é uma preocupação da marca, buscando sempre fornecedores confiáveis para garantir a qualidade e a origem dos materiais, considerando a grande quantidade de materiais vindos da China. “Precisamos ter um cuidado redobrado, porque é possível comprar tanto um produto de altíssima qualidade como algo que não atenda aos padrões. Por isso, testamos tudo rigorosamente, incluindo a adesão e aderência dos materiais, para evitar problemas futuros”, explica.

Homem de óculos
Divulgação Celso Honório da Silva, assistente administrativo da La Femme

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