Comércio

Exportações de componentes para o setor coureiro-calçadista aumentam 22% em valor

Entre janeiro e setembro, segmento exportou o equivalente a US$ 331,9 milhões

Publicado em: 31/10/2022 07:34
Última atualização: 19/09/2024 07:38

De janeiro a setembro, o setor de componentes para calçados e couros exportou o equivalente a US$ 331,9 milhões, 22% mais do que no mesmo período de 2021 e 21% mais do que no intervalo correspondente na pré-pandemia (2019). A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (31), pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal).

Em setembro, as exportações de componentes geraram US$ 40,13 milhões, 36% mais do que no mesmo mês do ano passado.

Mercados

O principal destino dos componentes para calçados no período de janeiro a setembro foi a Argentina. No intervalo, os argentinos compraram o equivalente a US$ 71,9 mihões, 42% mais do que no mesmo período do ano passado.

O segundo destino das exportações do setor foi a China. Nos nove meses do ano, os chineses importaram o montante de US$ 65,35 milhões, a maior parte em produtos químicos para couros. O resultado é 1% superior ao registrado no mesmo período de 2021. 

Estados

O principal exportador de componentes do Brasil segue sendo o Rio Grande do Sul. Entre janeiro e setembro, partiram das fábricas gaúchas rumo ao exterior o equivalente a US$ 181,4 milhões, 15% mais do que no mesmo período do ano passado. Atualmente, o RS responde por quase 55% das exportações totais do segmento.

O segundo estado exportador do período foi São Paulo, de onde partiram o equivalente a US$ 38 milhões, 39% mais do que no mesmo ínterim de 2021. 

Produtos

Entre janeiro e setembro, o material mais exportado pelo setor foi produtos químicos para couros (US$ 153,4 milhões, alta de 16% em relação ao mesmo período do ano passado). Na sequência apareceram os cabedais (US$ 88,3 milhões e crescimento de 17%), os produtos químicos para calçados/adesivos (US$ 38,22 milhões e crescimento de 36%) e solados (US$ 21,69 milhões e crescimento de 47%).

ExclusivoGrupo Editorial Sinos
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