Comércio

Após cancelar vinda ao Brasil, rede de fast fashion volta atrás e planeja lojas no País

H&M projeta abrir pontos de venda físicos e um e-commerce no Brasil em 2025

Publicado em: 18/07/2023 10:40
Última atualização: 03/09/2024 10:43

A empresa sueca H&M – segunda maior varejista de fast fashion no mundo, atrás somente da espanhola Zara –, informou nesta segunda-feira, 17, que planeja abrir lojas físicas e um e-commerce no Brasil em 2025. O anúncio acontece nove anos após a companhia desitir de investir no País.

Em 2014, a H&M anunciava que abriria suas primeiras lojas físicas em solo brasileiro. A empresa chegou até a negociar a abertura de pontos de venda em shopping centers do Sudeste. No entanto, a rede acabou cancelando seus planos de se instalar no País, alegando que a alta carga tributária invibilizava os negócios.

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Novos planos para o Brasil

Nesta semana, em um comunicado, a varejista disse enxergar um grande potencial no Brasil, tanto pela população de mais de 200 milhões de pessoas quanto pela valorização do mercado da moda no País.

o primeiro passo do projeto da H&m no Brasil deve acontecer com a inauguração de lojas na região sudeste, mas já há planos de estender a operação para outros estados. Para isso, a varejista fechou parceira com o Grupo Dorben – proprietário de várias marcas de luxo na América Latina –, que vai apoiar o processo de chegada da rede de fast fashion ao País.

Quase 4 mil lojas em 77 mercados diferentes

Depois de abrir a sua primeira loja na América Latina em 2012, no México, a varejista já está presente no Peru, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Panamá e Costa Rica. Atualmente, a rede possui 3.893 lojas em 77 diferentes mercados no mundo.

No exercício de 2022, a H&M reportou queda de dois terços em seu lucro líquido, devido à sua saída do mercado da Rússia, bem como ao aumento dos preços de matérias-primas e fretes, com o dólar alto e a sua escolha de não repassar todos os aumentos para o consumidor. A empresa indica ter sido afetada no quarto trimestre do ano passado pelos custos de reestruturação relacionados ao corte de 1,5 mil postos de trabalho em novembro. No período (4T22), a rede registrou prejuízo líquido de US$ 86 milhões.

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