Calçadistas não deixam de investir em infraestrutura

15.02.2022 - Michel Pozzebon | Jornal Exclusivo

Foto: Divulgação
Nova planta fabril da Calçados Beira Rio em Candelária/RS será inaugurada no mês de março
Apesar de todas as adversidades provocadas pela pandemia, os fabricantes calçadistas não têm deixado de investir na construção de novas fábricas e na melhoria das estruturas produtivas e administrativas já existentes. A Calçados Beira Rio (Novo Hamburgo/RS) é exemplo disso. A fabricante, um dos principais players do setor calçadista brasileiro, teve aprovado um projeto de R$ 155 milhões no Fundopem/RS - mecanismo de atração de investimentos concedido a empresas que realizem projetos que resultem na implantação ou expansão das unidades industriais, gerando empregos e renda no Estado.

A calçadista está destinando R$ 45 milhões para obras civis, sendo R$ 30 milhões para a construção de uma nova fábrica em Candelária/RS - com a geração de 120 empregos e que será inaugurada no dia 18 de março - e R$ 15 milhões para a planta fabril de Mato Leitão/RS - inaugurada em abril do ano passado com um investimento total de R$ 43 milhões. Os demais R$ 110 milhões estão sendo investidos em automação, máquinas e equipamentos para unidades da empresa nas cidades de Novo Hamburgo/RS, Igrejinha/RS, Osório/RS, Mato Leitão/RS, Teutônia/RS, Candelária/RS, Roca Sales/RS, Sapiranga/RS e Santa Clara do Sul/RS. Do montante de recursos, a companhia já realizou R$ 91 milhões de investimentos, o que corresponde a 58,15% do total projetado.

"Benefícios como o Fundopem são importantes para incentivar as empresas a investirem em novas tecnologias, principalmente no aprimoramento e na modernização dos sistemas que, consequentemente refletirão nos processos e nas metologias, aumentando a competitividade do setor no mercado", observa o diretor-presidente da Calçados Beira Rio, Roberto Argenta.

Pegada na Bahia

A Calçados Pegada (Dois Irmãos/RS), com investimento de capital próprio, ampliará a sua planta fabril de Esplanada/BA com a construção de um prédio de 6,5 mil metros quadrados.

O diretor administrativo da companhia, Astor Ranft, explica que o novo prédio permitirá à empresa ampliar a capacidade produtiva da unidade, ou seja, no local que era utilizado para armazenagem será instalada uma linha de produção. “Todas as nossas fábricas precisam ter pelo menos dois prédios: um para produção e outro para armazenamento. Como a nova estrutura será usada para armazenagem, no prédio existente ampliaremos a produção
com uma linha de 1,3 mil pares diários”, detalha.

A implantação da nova linha de produção vai gerar cem novos empregos a partir do segundo semestre deste ano.

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