Exportações de couro crescem em valor e diminuem em quantidade

15.04.2021 - Michel Pozzebon / Jornal Exclusivo

Em março, as exportações brasileiras de couro registraram crescimento em valor e queda em volume. No mês três, os curtumes exportaram 15,1 milhões de metros quadrados, que geraram um faturamento de US$ 111,9 milhões. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado representou uma redução de 4,4% em quantidade e um aumento de 15,4% em receita. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia e foram divulgadas pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).

No primeiro trimestre, a China seguiu como o principal mercado internacional para o couro brasileiro. O país asiático está agora com share de 27,8% (antes 27,2%) em valor e de 32,3% (antes 32,8%) em área, com aumento monetário de 36,1% (+22,2%).

Impactos das restrições da Covid-19

Segundo análise da área de inteligência do CICB, o impacto dos aumentos nas restrições impostas pela pandemia da Covid-19 na Europa se reflete na Itália, que passa a ter redução em volume no trimestre. "Além disso, Estados Unidos agravaran quedas tanto em valor como em volume. China segue melhorando os índices de compra do couro brasileiro, nos dois quesitos. Se adicionarmos Hong Kong, o país asiático passa a ter praticamente o dobro de participação em volume sobre a Itália, que é o segundo principal mercado internacional do couro brasileiro", informa o documento Exportações Brasileiras de Couros e Peles, divulgado pela entidade de classe do setor coureiro.

Estados

No primeiro trimestre, o Rio Grande do Sul seguiu como o principal exportador de couro do Brasil. Os gaúchos mantiveram a liderança em valor (28,8%) e volume (27,6%), que representam quase o dobro dos segundos colocados: São Paulo e Paraná.

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