Embaixador dos EUA busca ampliar mercado e investimentos com indústria gaúcha

19.11.2020 - Redação Jornal Exclusivo

Foto: Divulgação
Todd Chapman se reuniu com presidente da Fiergs
O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, destacou em encontro na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), nesta quinta-feira, 19 de novembro, a relação madura do seu país com o Brasil, mas que há espaço para ampliar o lastro econômico e de desenvolvimento entre as duas nações. Chapman disse ser necessário fazer vingar um acordo comercial, desafio que, segundo ele, foi lançado em março durante visita de Jair Bolsonaro a Donald Trump.

“Precisamos apoio do setor privado brasileiro, formar uma relação benéfica para os dois lados”, afirmou o embaixador.

No mês passado, ocorreu a assinatura do acordo bilateral de facilitação de comércio, boas práticas comerciais e combate à corrupção entre os dois países.

Menos commodities

De acordo com Chapman, produtos industrializados, por seu valor agregado, criam três vezes mais empregos do que commodities. “Queremos uma relação diferente, com expansão de comércio e de investimentos. Vamos trabalhar juntos”, salientou, reafirmando satisfação ao ver o interesse de tantas empresas gaúchas em investir nos Estados Unidos. Ele sugeriu a realização de um seminário, até janeiro de 2021, para esclarecer a empresas do RS todo o processo exigido para a implantação de unidades em seu país.

Parceria econômica e histórica

Já o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, afirmou que o Rio Grande do Sul, por ser um estado de fronteira, tem historicamente uma visão sempre além dos limites geográficos, e por isso a entidade tem sido protagonista na inserção internacional das indústrias estabelecidas em território rio-grandense. “Há muitos outros fatos que nos unem aos Estados Unidos. Por exemplo: quase 99% das exportações gaúchas para o país foram de produtos manufaturados no período de janeiro a outubro do corrente ano. No mês passado, também houve a assinatura do acordo bilateral de facilitação de comércio e boas práticas comerciais”, lembrou Petry, ressaltando acreditar na continuidade de parcerias econômicas e comerciais “históricas que o Brasil e o Rio Grande do Sul mantêm com o mercado norte-americano”.

De janeiro a outubro de 2020, a corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos caiu mais de 25% na comparação com o mesmo período de 2019. Com o Rio Grande do Sul, a redução foi de 24% em relação aos dez primeiros meses do ano passado.

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