Retomada em São Paulo deve refletir no setor calçadista do País

20.07.2020 - Luana Rodrigues

Foto: Fabio H Mendes
Dória na abertura da Couromoda de 2020
A retomada gradual das atividades em diversas regiões de São Paulo promete refletir positivamente no setor calçadista de todo o Brasil. Pelo menos é o que projeta o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB). Em entrevista à Rádio ABC 103,3 FM na manhã desta segunda-feira, 20, ele falou sobre a situação de Franca/SP, um dos principais polos de calçados do País e os reflexos da crise causada por conta do novo coronavírus.

“O efeito foi muito nocivo para o setor calçadista, assim como em outros setores. Primeiro, pela redução drástica no mercado de consumo doméstico, depois também pela redução nas exportações”, comentou.

Doria aposta na recuperação gradual da economia. Citou a realização da Couromoda, em janeiro do ano que vem em São Paulo/SP, como um dos eventos importantes para a retomada do setor. Também comentou sobre o mercado doméstico, que começa a se recuperar a partir de São Paulo. “Aqui nós adotamos o Plano São Paulo, que é um plano heterogêneo de quarentena, que permite gradualmente a abertura, em etapas, de algumas regiões do Estado de São Paulo, que são altamente consumidoras”.

São Paulo tem capacidade de consumo de 36% de tudo o que se produz no Brasil. Por isso, Doria acredita que a retomada da economia no Estado paulista vai ajudar o setor calçadista de todo o País.

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CORONAVÍRUS
O governador considera que o modelo de distanciamento utilizado em São Paulo ajudou a evitar mortes. “Se não tivéssemos feito as seis quarentenas (a atual vai até o dia 30 de julho), teríamos perdido mais 82 mil vidas. As quarentenas salvam. As medidas preventivas preservam e, em breve, a vacina será a salvação para todos nós.”

O primeiro lote da vacina, vinda da China, chegou nesta madrugada a São Paulo. Começa amanhã, dia 21 de julho, a terceira e última fase dos testes, com 9 mil voluntários – todos médicos e paramédicos, de seis Estados – que serão vacinados contra o coronavírus. “Se a vacina for aprovada, poderá começar a ser produzida no início do próximo ano e aplicada gratuitamente pelo SUS”, finaliza Doria.

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