Rio Grande do Sul segue líder nos embarques de couro

17.12.2021 - Michel Pozzebon | Jornal Exclusivo

O Rio Grande do Sul segue na liderança entre os estados brasileiros exportadores de couro. De janeiro a novembro, os gaúchos embarcaram 46 milhões de metros quadrados de couros e peles, gerando uma receita de US$ 381 milhões. Em comparação ao mesmo período de 2020, o resultado correspondeu a crescimento de 27,3% em volume e de 56,3% em receita. As informações são da mais recente edição do documento Exportações Brasileiras de Couros e Peles - Novembro 2021, divulgado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).

No acumulado do ano (janeiro a novembro), os gaúchos responderam por 29,1% das exportações brasileiras de couros e peles em área e de 29,5% em valor.

"No período, o Rio Grande do Sul é o quarto estado brasileiro com crescimento mais expressivo nas exportações em valor (56,3%) e o segundo estado do País com maior alta em volume (27,3%)", aponta a análise do CICB com base em dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Estabilidade

Conforme o CICB, os valores das exportações dos dez maiores estados exportadores de couro seguem com crescimentos com dois dígitos. "Apesar de que alguns reduziram bastante e podem chegar à estabilidade até o final do ano, como são os casos da Bahia e de Mato Grosso do Sul", projeta Rogério Cunha, da área de inteligência comercial da entidade de classe.

Chineses

A China segue como o principal mercado internacional para o couro brasileiro. No período, os chineses importaram 63 milhões de metros quadrados, que geraram US$ 437 milhões.

Resultado de novembro

Em novembro, os curtumes brasileiros exportaram 10,5 milhões de metros quadrados, que geraram US$ 100,8 milhões. O que representou quedas de 39,6% em volume e de 1,2% em valor, no comparativo com o mesmo mês de 2020.

Segundo a análise do CICB, as exportações em novembro registraram o segundo pior mês do ano em termos de valores, e o menor resultado em volumes, tanto em área como em peso. “Analisando historicamente, se desconsiderarmos o pior mês da pandemia para as exportações (junho de 2020, com 8,7 milhões de metros quadrados), e o mês com forte impacto da greve dos caminhoneiros no País (julho de 2018, com 9,9 milhões de metros quadrados), este mês de novembro teve os menores volumes destinados ao mercado externo desde julho de 2011, mais de dez anos atrás”, analisa Cunha.

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