Comércio bilateral do Brasil com os Estados Unidos cresce no primeiro semestre

28.07.2021 - Redação Jornal Exclusivo

As trocas comerciais entre Brasil e Estados Unidos cresceram no primeiro semestre. As exportações brasileiras avançaram 32,9% e as importações aumentaram 8,7% em relação ao mesmo período de 2020, o que mantém o país norte-americano como o segundo maior parceiro comercial brasileiro em bens. O montante total de exportações ficou em US$ 13,3 bilhões e de importações em US$ 16,4 bilhões. As informações são do Monitor do Comércio Brasil-EUA – documento de acompanhamento e análise do comércio bilateral –, da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil).

“A recuperação da economia tanto no Brasil como nos EUA tem fortalecido o comércio bilateral. As projeções da Amcham indicam que 2021 registrará um crescimento de até 30% das nossas exportações para os EUA e de até 20% das nossas importações vindas daquele país. Esses números são um indicador claro do aquecimento dos negócios entre ambos os países”, afirma o vice-presidente executivo da Amcham Brasil, Abrão Neto.

Aquecimento da economia americana

A economia dos Estados Unidos cresceu 6,4% no primeiro trimestre e deve seguir aquecida ao longo do ano. O estágio avançado de vacinação e os pacotes governamentais de estímulo norte-americanos aumentaram a demanda externa, inclusive por produtos importados do Brasil. As exportações brasileiras para os EUA no primeiro semestre representaram 9,8% das exportações totais do País no período.

Importações

Pelo lado das importações, segundo o Monitor do Comércio da Amcham é possível observar um início de recuperação. As importações brasileiras originárias dos EUA avançaram 8,7%, alcançaram o valor de US$ 16,4 bilhões até o momento. Apesar desse movimento positivo, o percentual ainda foi três vezes menor que o aumento total de 26,5% de tudo que o Brasil comprou do mundo. Entre as dez principais origens de importação brasileira, o aumento dos Estados Unidos foi o segundo mais baixo, ficando à frente somente da França.

Como resultado, o Brasil obteve um déficit de US$ 3,1 bilhões com os EUA, que foi o maior saldo negativo registrado pelo Brasil entre todos os seus parceiros comerciais no ano. No geral, as trocas bilaterais com o país norte-americano representaram 12,7% do comércio brasileiro com o mundo, ficando atrás apenas da China (29,1%).

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