Exportações gaúchas fecham maio com o maior valor para o mês em oito anos

14.06.2021 - Redação Jornal Exclusivo

As exportações da indústria de transformação gaúcha cresceram 57,1%, em maio, ante o mesmo mês do ano passado, ao totalizarem US$ 1,2 bilhão. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry, parte deste resultado positivo se explica pela fraca base de comparação, embora ele tenha sido o maior valor para o mês desde 2013, e 15% superior a maio de 2019. No acumulado de 2021, as vendas externas alcançaram US$ 4,9 bilhões, um avanço de 26,1% na comparação interanual. Entretanto, com relação a 2019, a distância ainda é de 4,2%.

Dos 24 setores da indústria de transformação, 22 aumentaram o valor exportado sobre maio de 2020. Além da base deprimida, o resultado é justificado pela disseminação do crescimento entre os principais setores da indústria, como Químicos, 62,6% e Máquinas e equipamentos, 96,5%. Também se destacaram Couro e calçados, com elevação de 105,5%, “As medidas de flexibilização das atividades, a retomada gradual da economia em diferentes países, ajudaram a impulsionar novamente as exportações, muito prejudicadas no ano passado em função da crise provocada pela pandemia”, reforça o dirigente da Fiergs.

Principais destinos

As exportações totais para os Estados Unidos aceleraram, 115,1%. Nesse caso, contribuíram principalmente Máquinas e equipamentos (+US$ 12,6 milhões) e Couro e calçados (+US$ 11,0 milhões). Para a Argentina, as exportações totais subiram 34,2% em razão das altas de Químicos (+US$ 8,7 milhões).

Importações

Em maio, o Estado adquiriu US$ 940,3 milhões em mercadorias, demanda 120,6% superior a maio de 2020. No acumulado do ano, o RS importou US$ 3,6 bilhões, resultado 30,9% maior ante o mesmo período do ano passado. Com exceção de Combustíveis e lubrificantes, todas as grandes categorias apresentaram crescimento das importações, sendo a maior variação em bens intermediários (+US$ 691,5 milhões), seguido de bens de capital (+US$ 253,1 milhões) e bens de consumo (+US$ 70,7 milhões).

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