Quais são as principais empresas brasileiras exportadoras de calçados

16.10.2020 - Luana Rodrigues

Países
A China foi a fonte de quase dois a cada três pares de sapatos exportados em 2019. No entanto, sua participação de mercado vem diminuindo na última década: desde 2010 a China já perdeu 7 pontos percentuais, enquanto Hong Kong perdeu mais 2,4, caindo da 3ª para a 15ª posição entre os exportadores. Movendo-se na direção oposta, Vietnã quase dobrou seu mercado durante o mesmo período. Índia e Turquia também mostraram desempenhos notáveis ao longo da década, escalando respectivamente da 22ª e 16ª às 5ª e 6ª posições.

Brasil
Dados divulgados pelo Anuário Mundial de Calçados 2020 apontam quais são as principais empresas brasileiras quando o assunto é exportação. No topo do ranking está a Alpargatas, com 715.5 milhões de dólares em volume de negócios e 17,3 mil funcionários. O segundo lugar é da Grendene, com 486.3 milhões e 14,6 mil colaboradores. Em seguida aparecem Ns2.Com Internet (446.3 milhões); Arezzo (328.5 milhões) e Dass Nordeste Calçados (241.7 milhões de dólares).

Cenário positivo
Em termos de projeção, a Arezzo&Co observa um cenário positivo desde junho em sua operação norte-americana, com rentabilidade, após alguns anos de consumo de recursos. A companhia avalia forte aderência das lojas de departamento ao novo printing proposto, com aumento expressivo das vendas de sell in (venda feita ao cliente varejista) junto aos maiores clientes do canal wholesale (atacado).

Gestão unificada
A Schutz, brand da Arezzo&Co, unificou a sua gestão de marca no Brasil e nos Estados Unidos, com foco na estratégia de Marketing e branding. Com isso, a companhia também alinhou as coleções de sapatos, que antes eram lançadas de formas distintas nos dois países. Logo, as próximas novidades irão desembarcar a cada dois meses em território norte-americano, proporcionando as mesmas novidades em solo brasileiro.

Argentina
No mercado externo, a receita líquida da Vulcabras Azaleia no segundo trimestre resultou em R$ 7,1 milhões. Neste período, por conta das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, houve retração nas vendas diretas ao exterior em relação ao mesmo período do ano passado. O destaque positivo foi o processo de retomada da comercialização de calçados esportivos para a Argentina. Com isso, a companhia teve crescimento de volume nessa categoria em comparação com o mesmo período de 2019.

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