Pesquisa aponta como deve ser o consumo pós-pandemia

15.03.2021 - Redação Jornal Exclusivo

Foto: Adobe Stock
A pandemia da Covid-19 resultou em uma série de mudanças no comportamento do consumidor. Por conta das regras de isolamento social, muitos estabelecimentos comerciais precisaram cancelar os atendimentos presenciais e migrar para as vendas on-line. Mas como deve ser a nova rotina de compras quando a pandemia passar?

Segundo pesquisa realizada pela NZN Intelligence, com 11,5 mil pessoas, mesmo com shoppings e lojas fechados, 54% dos que pretendiam comprar alguma peça de vestuário e não o fizeram, definiram a pandemia como principal motivo. Destes, 66% ainda devem comprar quando o cenário atual se normalizar; 42% ainda preferem em lojas físicas e 23% em e-commerce.

Mesmo com a opção de compra on-line, 74% dos entrevistados afirmaram que preferem a loja física, especialmente por poderem provar a peça ou calçado antes de levar para casa. Entre aqueles que, mesmo após a pandemia, devem optar pela loja digital, 40% atribuíram a escolha à preferência, enquanto 26% não se sentem seguros para sair de casa.

"Muitas lojas on-line começaram a oferecer descontos, promoções e frete grátis para seus clientes, por isso 62% dos entrevistados levaram em consideração o valor dos produtos ao fazer as comprar por e-commerce, que muitas vezes podem ser mais baixos do que em lojas físicas. Além disso, há consumidores que se adaptaram à comodidade de realizar compras com apenas alguns cliques no computador e sem sair de casa", conta Tayara Simões, diretora de receita da NZN.

Perfil de compra
O perfil de compra daqueles que preferem o digital a lojas físicas, independentemente da pandemia, conta com algumas diferenças. Enquanto 25% preferem comprar em lojas on-line pela facilidade e 24% pelas condições de pagamento serem melhores, 10% não confiam em compras de vestuário pelo e-commerce.

Prioridades
Impulsionados pela necessidade de aprimoramento profissional, 55% dos entrevistados afirmaram que iniciaram ou se inscreveram em algum curso durante a pandemia; destes, 94% fizeram ou devem fazer os cursos on-line. Segundo eles, a possibilidade de assistir às aulas a qualquer momento é o principal motivo para escolherem a modalidade.

Financeiro
O hábito de utilização e prestação de serviços financeiros também foi afetado durante a pandemia. Para 59% dos entrevistados, a utilização de aplicativos financeiros aumentou após o início do isolamento social. Quando filtramos pelas pessoas que começaram algum tipo de investimento no período, esse número sobe para 80%.

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