Mulheres estão liderando o varejo americano

04.01.2021 - Redação Jornal Exclusivo

Foto: Divulgação
Recrutadores e consultores afirmam que a turbulência enfrentada por muitos varejistas representou uma oportunidade para algumas empresas escolherem uma mulher como CEO. No final de novembro, quando Lauren Hobart foi anunciada como presidente-executiva da Dick’s Sporting Goods, houve um marco importante para a inclusão, impulsionado, em grande parte, pelo setor de varejo.

Um recorde de 41 CEOs do sexo feminino logo estarão liderando as empresas que estão na lista Fortune 500. Consultores dizem que as empresas estão começando a perceber que precisam de um líder que entenda o consumidor americano e que a maioria das pessoas que conduzem as decisões de compra nos lares são mulheres.

Hobart fará parte de uma lista que inclui a CEO da Kohl, Michelle Gass; a CEO da Gap, Sonia Syngal; a CEO da Best Buy, Corie Barry; e a nova CEO da CVS Healt, Karen Lynch, que substituirá Larry Merlo em 1º de fevereiro.

A chamada falésia de vidro não é um fenômeno novo. Refere-se a mulheres sendo colocadas em cargos de liderança durante períodos de crise ou desaceleração. Com algumas das recentes nomeações de CEO, as empresas estão encontrando mulheres talentosas que vêm subindo nos cargos de liderança há anos.

“Com o passar do tempo, houve uma percepção real de colocar as mulheres nas experiências de desenvolvimento para prepará-las para ocupar os cargos de CEO”, explica Elizabeth Stephenson, diretora-gerente de produtos de consumo da AlixPartners.

Também houve uma pressão para que mais mulheres participassem das diretorias. A Nasdaq apresentou uma proposta no início de dezembro para exigir que as mais de 3 mil empresas listadas em sua bolsa de valores melhorem a diversidade da diretoria - nomeando pelo menos uma mulher, e pelo menos uma minoria ou pessoa LGBTQ, para seus conselhos.

Se aprovadas pela SEC, as novas regras exigiriam que todas as empresas listadas na bolsa dos Estados Unidos da Nasdaq divulgassem publicamente suas estatísticas de diversidade.

O número de mulheres liderando as maiores empresas dos Estados Unidos ainda é modesto. No entanto, mais progresso é esperado nos próximos anos, ainda impulsionado pelos varejistas.

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