O setor coureiro brasileiro abriu o ano de 2021 com saldo positivo na geração de empregos. Em janeiro foi contabilizada a abertura de 548 postos de trabalho. Agora, a indústria do couro no Brasil gera 31.107 empregos diretos. As informações são do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgadas pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).
O Rio Grande do Sul, que responde por 28,1% dos empregos da indústria do couro no Brasil, foi o estado que mais abriu postos de trabalho em janeiro, gerando 214 empregos, o que correspondeu a uma alta de 2,5% em relação ao primeiro mês de 2019. São Paulo ficou na segunda posição com a abertura de 196 postos, representando alta de 3,4% no comparativo com janeiro de 2019.
"Esse crescimento na geração de empregos segue os resultados positivos consecutivos do setor que vem sendo registrados desde agosto do ano passado", observa Rogerio Cunha, da área de inteligência comercial do CICB.
Em 2020, o saldo de empregos no setor coureiro ficou estável em relação a 2019, com queda de 0,1%. No ano passado, o segmento empregava diretamente 30.559 pessoas.