Entidades do setor avaliam prorrogação de benefícios fiscais no RS

06.01.2021 - Juliana Nunes / Jornal NH

O governo do Rio Grande do Sul prorrogou os benefícios fiscais concedidos por meio de Créditos Presumidos Setoriais. As medidas seguem até 30 de junho. De acordo com a Secretaria da Fazenda do RS, foram avaliados cortes parciais (entre 10% e 25%), mas, ao considerar as incertezas econômicas, os beneficíos foram renovados. Já as entidades do setor coureiro-calçadista esperavam que a medida tivesse validade, ao menos, até o fim do ano.

“O setor lamenta que seja apenas por seis meses e bem no momento em que se começa a comercializar para o segundo semestre”, avalia o presidente- executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira.

A Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) destacou o aumento da competitividade. “Acreditamos que essa medida deu à indústria calçadista gaúcha condicões de competir com outros Estados”, diz a superintendidente da Assintecal, Ilse Guimarães.

Insuficiente

Outras entidades ligadas ao setor acreditam que as medidas não são suficientes. “O que o Estado precisa é de uma substancial redução na máquina pública, com também expressiva diminuição da carga tributária total”, afirma o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq), André Nodari.

“O mundo empresarial gaúcho viveu mais um capítulo da insegurança jurídica para quem decide empreender. Tivemos um pacote de medidas que mantém o modelo de aumentar impostos ao invés de reduzir o tamanho do Estado”, observa o presidente-executivo da Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul (AICSul), Moacir Berger.

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