O novo cenário obrigou muitas lojas a se reinventarem ou intensificarem a presença nos canais digitais. Com os vendedores trabalhando em home office em função das medidas restritivas para conter o avanço da Covid 19, o relacionamento com o cliente, que sempre foi uma parcela importante, tornou-se fundamental para a manutenção dos negócios. E essa foi a temática debatida nesta sexta-feira, 26 de junho, na live “Como transformar seus vendedores em lojas? Humanize o que a pandemia digitalizou.”
Com o patrocínio da Soprano Design, o encontro, promovido pelos jornais Exclusivo e NH, teve a participação da sócia da Guru CRM, Patrícia Barizon, e do consultor para varejo e especialista em treinar e motivar equipes, Altamir Chastinet.
Na conversa, mediada pela editora-chefe do Jornal Exclusivo e da Revista Lançamentos, Luana Rodrigues, Patrícia destacou a importância de se utilizar ferramentas como o CRM. “É a gestão do relacionamento das empresas com o cliente. Acompanhar quem é o cliente, quando ele compra, o que ele compra. Esse relacionamento é muito importante e nesta pandemia, ainda mais. Se já é difícil com as lojas abertas, com as fechadas é ainda maior quando as lojas precisam ir até a casa das pessoas”, pontua, ao dizer que se o negócio tem uma base de clientes organizada, a continuidade dos negócios em período de distanciamento social é mais fácil. “Esse processo demanda algumas ferramentas, nem que seja uma planilha de Excel, mas se torna fundamental."
Chastinet lembrou que as pessoas foram obrigadas a consumir a distância. Cenário que fez com que as equipes de venda também fossem obrigadas a utilizar outros canais. “Fazer ligação e telemarketing que tinha caído em desuso, voltou. Esse foi o grande desafio, fazer com que a equipe de vendas encarasse essa novidade como vantagem. Quem já fazia isso anteriormente teve novas ideias e sofrou menos. Enquanto que outras empresas tiveram que correr muito rápido para não fecharem as portas."
Funcionalidades
A sócia da Guru CRM salientou que de nada adianta as ferramentas serem incríveis se as pessoas que usam não estão preparadas. “Ferramentas quando bem usadas passam exclusividade e tudo isso faz com que a vendedora seja mais próxima e consiga engajar o cliente. As paredes físicas caíram, mas a base de dados tem que ser integrada para ela ser vista como uma coisa só.”
O consultor lembrou que não existe mais o físico e o digital. Agora é "phygital." “A inteligência artificial fez com que se buscasse essa personalização. O vendedor não pode esperar o fluxo, ele pode ir aonde quiser. E não é pelo fato de que usamos a tecnologia que vamos deixar tudo para trás. É a união do antigo – que não quer dizer velho – com as novas funcionalidades”, finalizou.