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O MAIOR JORNAL DO SETOR COUREIRO CALÇADISTA DO BRASIL
Foto: Getty Images
O varejo calçadista, um dos setores mais afetados com as medidas de isolamento social, está aos poucos retomando o atendimento presencial em suas lojas. O número de clientes dentro dos estabelecimentos tem sido limitado, como forma de evitar aglomerações Já os colaboradores, que estão protegidos com máscaras e mantendo a higiene do ambiente, tentam diminuir a quantidade de produtos há meses no estoque.
Nos Estados Unidos, lojas em todos os 50 estados, retomaram as atividades após mais de dois meses com as portas fechadas. Contudo, há diferenças quanto às medidas tomadas e as categorias de atividades que estão permitidas a operar novamente em cada um destes locais.
Em Nova York, estado mais afetado pela pandemia no País, a reabertura do comércio começou no dia 8 de junho, permitindo a retirada de produtos nas lojas. Já o estado da Califórnia adotou uma flexibilização dividida por regiões, com liberação da abertura das lojas de calçados, por exemplo, em locais onde o contágio está mais controlado.
O País onde a pandemia se originou, e também o primeiro a dar início à flexibilização das medidas de restrição, ainda no mês de abril, viu o comércio reabrindo com bom movimento de consumidores. Marcas mundiais reportaram que as vendas no mês de maio no País mostraram resultados positivos, com as pessoas voltando a comprar após meses de confinamento.
A grife inglesa Jimmy Choo atualmente está com todas as suas 288 unidades na Grande China abertas. A proprietária da marca, Capri Holdings, disse que os níveis de vendas no País estão voltando ao normal.
Já a Adidas, marca alemã de roupas esportivas, está percebendo uma recuperação mais rápida do que o esperado. Com a reabertura das unidades em meados de abril, a empresa anunciou que as suas vendas na Grande China foram positivas no mês de maio. A previsão é de que as receitas do segundo trimestre na região correspondam aos níveis do ano passado.
Apesar dos resultados iniciais positivos, uma segunda onda de casos foi confirmada na cidade de Pequim, colocando em risco a população e a boa retomada da economia que vinha acontecendo.
Os países europeus passaram a flexibilizar as restrições de funcionamento do comércio não essencial ainda na primeira quinzena de maio. Na maioria dos países, a abertura do varejo já é permitida, com o comércio atendendo às medidas de proteção, como o distanciamento em filas, uso de máscaras e higienização dos ambientes.
Em diferentes graus de enfrentamento, países como Portugal e França adotaram o sistema de fases para a retomada das atividades. Nos estados portugueses, lojas menores reabriram as portas ainda em maio, e os estabelecimentos localizados em shopping centers e lojas maiores foram autorizados a operar no começo de junho.
Na Inglaterra, as lojas varejistas de qualquer segmento foram autorizadas a abrir desde o dia 15 de junho. No mesmo dia, a reabertura de uma loja da Nike, localizada na Oxford Circus, em Londres, causou tumulto. Com cerca de 400 pessoas enfileiradas em frente à loja, a entrada estava sendo limitada a 10 pessoas por vez.
A novidade para os próximos dias é a liberação das fronteiras com países estrangeiros. Na Espanha, por exemplo, turistas poderão voltar a visitar o país a partir de julho.
