Covid-19 segue impactando os indicadores econômico-fiscais do RS

16.04.2020 - Redação Jornal Exclusivo

Os principais indicadores de comportamento econômico-fiscal do Rio Grande do Sul continuam apresentando queda frente a períodos equivalentes de 2019 em virtude dos impacto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A retração na última semana de análise, entretanto, embora alta, não foi tão expressiva quanto a observada nos períodos anteriores. As informações constam na terceira edição do Boletim Semanal da Receita Estadual sobre os efeitos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Estado, disponível no site da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados (portal de transparência da Receita Estadual).

“Os dados extraídos dos documentos fiscais eletrônicos revelam que, em geral, houve uma tendência de redução do tamanho das quedas. Ou seja, a última semana de análise, entre os dias 4 e 10 de abril, proporcionou diminuições menos bruscas do que as semanas anteriores”, explica Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita Estadual, ao destacar que as análises consideram o período entre 16 de março, quando foram adotadas as primeiras medidas de quarentena pelo governo, e a última sexta-feira (10/4).

A emissão de notas eletrônicas, por exemplo, atingiu seu pico de queda, até o momento, na semana entre 28 de março e 3 de abril, quando havia caído 31,5%, passando para 25,2% de retração na semana passada. No acumulado desde 16 de março, a redução média é de 17,1%, impactado pelo desempenho positivo da primeira semana, que refletiu a preocupação da sociedade em estocar determinados produtos essenciais. Isso significa que entre 16 de março e 10 de abril o valor médio diário emitido caiu de R$ 2,09 bilhões no período equivalente em 2019 para R$ 1,74 bilhão em 2020, ou seja, cerca de R$ 350 milhões deixaram de ser movimentados, em operações registradas nas notas eletrônicas, a cada dia.

A emissão de notas eletrônicas, por exemplo, atingiu seu pico de queda, até o momento, na semana entre 28 de março e 3 de abril, quando havia caído 31,5%, passando para 25,2% de retração na semana passada. No acumulado desde 16 de março, a redução média é de 17,1%, impactado pelo desempenho positivo da primeira semana, que refletiu a preocupação da sociedade em estocar determinados produtos essenciais. Isso significa que entre 16 de março e 10 de abril o valor médio diário emitido caiu de R$ 2,09 bilhões no período equivalente em 2019 para R$ 1,74 bilhão em 2020, ou seja, cerca de R$ 350 milhões deixaram de ser movimentados, em operações registradas nas notas eletrônicas, a cada dia.

Conforme Neves, os efeitos da pandemia têm afetado de maneira distinta os setores industriais e do varejo. “Enquanto as vendas a consumidor final de produtos de higiene, alimentos, medicamentos e materiais hospitalares aumentaram cerca de 9% no acumulado, o desempenho dos demais produtos, como eletrônicos, móveis, calçados e vestuário, contabiliza quedas expressivas, na ordem de 50%. Essa diferença também é percebida na visão por setores industriais”, avalia.

Setores industriais

O comparativo semanal identificou que para a maior parte dos setores da área de alimentação houve expansão relativa das vendas, como os segmentos de aves e ovos, suínos, bovinos e leite. No mesmo sentido, os setores da área de alimentação e produtos de limpeza ainda apresentam incrementos relativos de venda ao considerar-se todo o período da crise (a partir de 16 de março). As perdas continuam afetando significativamente setores como o coureiro-calçadista, de móveis, têxtil, metalúrgico e de veículos.

Maiores variações no varejo

No top 10 das mercadorias com maiores variações positivas do valor das vendas a consumidor final, ganham destaque produtos do setor de alimentos (carnes, leite, cacau, hortícolas, peixes, cereais e frutas) e do setor farmacêutico. O top 10 das mercadorias com maiores variações negativas do valor das vendas, por sua vez, é composto por veículos, vestuário, máquinas e aparelhos elétricos, móveis, calçados, instrumentos e aparelhos de óptica e fotografia, entre outros.

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