Painel destaca a sucessão familiar nas empresas

11.03.2020 - Ruan Nascimento/Redação Jornal Exclusivo

Foto: Ruan Nascimento/GES-Especial
Empresários participaram de painel durante o Fórum Fimec
Suceder o gerenciamento de um negócio é uma tarefa desafiadora para qualquer empresa, principalmente quando se trata de sucessão familiar. No Fórum Fimec, realizado nesta terça-feira, 11 de março, empresas que "passaram o bastão" recentemente foram cases do painel "Sucessão para o Sucesso: as boas práticas de governança corporativa no processo de sucessão". O encontro foi realizado no Centro de Eventos da Fenac, em Novo Hamburgo/RS, sendo uma das atividades da 44ª Fimec.

Quem esteve no debate foi o CEO do Grupo FCC (Campo Bom/RS), Marcelo Reichert; a diretora-presidente da Piccadilly Company (Igrejinha/RS), Cristine Grings Nogueira; a presidente da Calçados Bibi (Parobé/RS), Andrea Kohlrausch; e o diretor comercial da Santa Croce (Franca/SP), Rodrigo Rodrigues. Cada um deles trouxe suas histórias e desafios à frente das companhias geridas por seus familiares.


Marcelo Reichert assumiu o cargo de CEO da FCC em 2019, e é o terceiro no alto posto da companhia que tem 51 anos. "Foi muito desafiador o processo de sucessão da empresa. Depois deste primeiro ano de mudanças, pude perceber o quanto foi importante para a FCC ter passado por este momento, que veio na hora certa", destaca. Andrea também assumiu seu cargo atual no ano passado, herdando o comando do pai, Marlin Kohlrausch, quando a fabricante de calçados infantis completou 70 anos. Ela representa a terceira geração na liderança da empresa, e comenta que a recente transição de cargo foi um processo natural. "Foi bem mais tranquilo do que quando o meu avô passou a presidência para o meu pai. Aquela transição foi muito difícil, por ter sido nos anos 80, sem planejamento e na época dos planos econômicos e da hiperinflação no Brasil," explica.

Também representando a terceira geração da família na empresa, Cristine reforça que o objetivo, na Piccadilly, é começar a trabalhar a entrada da quarta geração na empresa. "É o nosso momento mais desafiador, pois somos uma marca de 64 anos, e a quarta geração não conheceu o meu avô, que fundou a Piccadilly. Queremos que eles saibam do seu histórico e da nossa trajetória, reconhecendo a importância da empresa."

Rodrigues, por sua vez, completa que, atualmente, a Santa Croce é comandada por ele e seu irmão, e que pediu dicas ao seu pai sobre o que ele queria para os próximos passos do curtume. "Quando começamos a gerir, eu e meu irmão elaboramos um plano de ações, como se fosse um mandato, sem deixar de seguir os passos do nosso pai e almejando o futuro da companhia."

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