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O MAIOR JORNAL DO SETOR COUREIRO CALÇADISTA DO BRASIL
Foram apresentados no final do mês de outubro, os resultados da pesquisa realizada com lojistas visitantes das últimas duas edições da Couromoda, feira calçadista realizada em janeiro, na capital paulista. Mais de 8 mil profissionais do setor foram selecionados de todos os estados brasileiros para o estudo, exibido no Sindicato da Indústria de Calçados, Componentes para Calçados de Três Coroas (SICTC), em Três Coroas/RS. Esta foi a última etapa do circuito de palestras da Couromoda, que esteve nos polos de Franca, Jaú e Birigui. Foi apresentado, ainda, um resumo das ações que a promotora está executando para ampliar ainda mais a presença de lojistas e importadores na próxima edição da feira, que ocorre de 13 a 15 de janeiro, no Expo Center Norte.
O diretor do Fórum Couromoda e coordenador da pesquisa, Airton Manoel Dias, revelou os dados do estudo e explicou que o objetivo foi conhecer melhor o comportamento dos lojistas na feira, focando nos itens que mais são comentados por eles ao formularem questões e sugestões. Os profissionais foram questionados se seminários eram estímulos para que fossem à feira (63% responderam que sim); qual era o seu comportamento diante de estandes fechados; qual era o real interesse em compra a pronta entrega na feira (58% responderam que não têm necessidade); a partir de que mês gostariam de receber a coleção de inverno (66% disseram que a partir de março e abril) e se o varejo precisa de lançamentos de alto verão na Couromoda para entrega nos primeiros meses do ano (71% responderam que sim).
Segundo Dias, a pré-feira é algo muito importante por parte do expositor. “Esperamos que compartilhar essas informações seja útil para os expositores para a Couromoda 2020. Investimos o ano inteiro nos relacionamentos com lojistas de todo o Brasil e importadores. Estamos fazendo uma pré-feira muito forte, mas não adianta a Couromoda fazer uma pré-feira muito forte se o expositor não faz a parte dele também. Uma coisa que a gente notou é que que a gente deixou de fazer", ressalta Dias.
