Exportações de couro registram o melhor resultado em 18 meses

08.12.2020 - Michel Pozzebon / Jornal Exclusivo

Foto: Arquivo/GES
Em novembro, foram embarcados 17,4 milhões de metros quadrados
"Novembro foi o melhor mês do ano, tanto em valor como em área comercializada. Muito mais do que isso, foi o melhor mês desde maio de 2019", diz a análise do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) sobre as exportações brasileiras de couros e peles em novembro. No mês 11, os curtumes nacionais exportaram o equivalente a 17,4 milhões de metros quadrados, o que correspondeu a um faturamento de US$ 102 milhões. O resultado representou altas de 15,3% em volume e de 21,8% em valor no comparativo ao mesmo mês de 2019. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, divulgadas pelo CICB.

Mercados internacionais

No acumulado do ano, a China manteve share de 27,2% em valor e agora com 34,5% – no mesmo período do ano passado era 34,7% – em área, caindo 7,6% – era 8,6% de janeiro a novembro de 2019 – em área comercializada e também com queda de 11,3% – 13,9% no mesmo período do ano passado – em valor. Os Estados Unidos, com share de 17,6% – era 17,7% no mesmo acumulado do ano passado – em valor e mantendo 9,0% em área, com queda de 10,0% – 14,5% de janeiro a novembro do ano passado – em área e também de 16,3% – 20,5% em igual período de 2019 – em valor. A Itália, com share de 16,2% – 15,6% de janeiro a novembro de 2019 – em valor e 19,6% – 19,2% em igual período de 2019 – em área, com queda de 9,7% – 13,4% de janeiro a novembro de 2019 – em área comercializada, e também de 22,5% – 27,7% em igual período do ano passado – em valor.

Estados

De janeiro a novembro, o Rio Grande do Sul aumentou a liderança entre os estados exportadores. Os gaúchos apresentaram melhora no share de valor e volume. Agora tem participação de 28,0% em valor (antes 27,7%) e de 23,5% em volume (antes 23,1%). São Paulo mantém o segundo posto, com share de 14,4% em valor, e quarto em volume (share de 12,2%); o Paraná está em terceiro, com 13,9% em valor, e continua em segundo em área, com 16,8%; Goiás em quarto com 13,4% em valor, e terceiro em área, com 13,6%.

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