Estandes coletivos contabilizam bons negócios na Francal

19.06.2019 - Carolina Zeni/Jornal Exclusivo

Foto: Carolina Zeni/GES-Especial
Estandes coletivos fizeram bons negócios da Francal
Ainda que os negócios estejam aquém das expectativas, empreendedores de 120 micro e pequenas empresas que participaram de sete estandes coletivos na 51ª Francal trouxeram, em sua maioria, inúmeros pedidos na bagagem de volta para suas terras. Definitivamente, os clusters calçadistas do Rio Grande do Sul, de Franca, Paraíba, Birigui, Santa Catarina, Nova Serrana e do Três Coroas Shoes estão se organizando para a construção e a consolidação de suas vantagens competitivas.

O coletivo do RS, por exemplo, fechou R$ 4.476.341,00 negócios nos três dias de Francal. Foram 78.763 produtos comercializados, 1.138 contatos com compradores, 549 negócios iniciados, 514 negócios fechados e 34 representantes contratados. O subsídio para as 27 micro e pequenas empresas veio do Sebrae/RS, das prefeituras regionais e da Secretaria de Desenvolvimento do estado gaúcho.

Conforme o Maico Fernandes, gestor de projetos do Sebrae/RS, há a perspectiva, ainda, de fechamento de R$ 10,8 milhões a partir dos negócios iniciados na feira. “Essa é uma grande ponte para as empresas fidelizarem clientes e gerarem negócios, além de consolidarmos nossas estratégias para a melhoria do ambientes de negócios para o setor calçadista. Tivemos um resultado muito positivo, tanto que só no primeiro dia foram fechados mais de 800 mil reais em negócios”, comenta.

O coletivo do Três Coroas Shoes também obteve ótimos resultados. As seis empresas participantes, no geral, fizeram bons negócios. O coletivo fechou R$ 1.834.350,00 fem negócios nos três dias de Francal. Foram comercializados 31.690 pares. As companhias fizeram, ao todo, 37 novos clientes. “A gente veio sem ter a certeza do que esperar porque o mercado está devagar. Logo no primeiro dia tivemos uma surpresa boa”, destacou o executivo comercial do Sindicato da Indústria de Calçados e Componentes para Calçados de Três Coroas (SICTC), Juliano Mapelli. “Mesmo não sendo um volume tão grande de negócios, nosso estande teve bastante visitante da grande São Paulo, Sul de Minas, Espírito Santo, Rio de Janeiro. Foi bem positivo.”

R$ 2,1 milhões no Moda Franca

Os negócios fechados no estande do Moda Franca nos três dias de Francal totalizaram R$ 2.107.600,00. Foram vendidos 26.017 pares. Quanto às exportações, foram efetivadas vendas para importadores do Uruguai e Chile e demais contatos com os Emirados Árabes. Em comparação ao ano passado, os números são tímidos. Segundo a intermediadora de negócios do Sindicato da Indústria de Calçados de Franca (Sindifranca), Cristiane Dias Nazar, muito se deve pela economia do País. “No geral (as empresas) fizeram contatos com clientes novos. Os pedidos estão mais discretos e não há nenhum lojista comprando para fazer estoque e sim para conhecer a coleção”, disse. “É muito relativo. Mas os femininos foi ótimo. Já para os masculinos, foi mais tímido. As fábricas que estão conseguindo manter seus funcionários são guerreiras. Competir com os preços de Minas Gerais e com o nordeste é para quem possui uma boa estrutura, equipe de vendas e marketing atualizados.” Franca esteve representada por 37 empresas na Francal, sendo 15 participantes do estande coletivo.

R$ 2,5 milhões no Moda Catarina

Através de doze empresas, o Moda Catarina gerou R$ 2,5 milhões em negócios na Francal. O projeto é uma iniciativa do Sebrae-SC com o apoio do Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista (Sincasjb) e da prefeitura catarinense. Doze empresas do polo calçadista batistense participaram do evento, levando suas principais tendências de moda em calçados.

Nova Serrana comemora

O estande coletivo de Nova Serrana foi o que mais se destacou em tamanho na Francal. O espaço abrigou 50 empresas em um espaço de mais de mil metros quadrados. Conforme balanço do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova), o coletivo recebeu um “volume extraordinário de lojistas nacionais e estrangeiros.” Para o presidente do sindicato, Ronaldo Lacerda, a mostra realçou a capacidade de produção e de vendas do polo. “A Francal foi uma surpresa muito positiva para os fabricantes. Percebemos a força do polo e o quanto Nova Serrana conseque atrair lojistas”, avaliou Lacerda. Dezoito importadores vindos da Colômbia, Paraguai, Uruguai, Equador, Peru, Irlanda, Polônia e África do Sul foram recepcionados no espaço. Números não foram divulgados.

Mostra foi produtiva para Birigui

O Sinbi (Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui) informou que os dados referentes aos valores de vendas e negócios concretizados na participação das empresas do polo são de responsabilidades de cada empresa, não divulgando, portanto, os números concretizados na Francal.
Entretanto, conforme a analista de projetos e marketing do Sinbi, Elines Rodrigues, a mostra foi muito produtiva para as companhias presentes no coletivo. “Conseguimos gerar bons negócios com possibilidades também de negócios futuros”, adianta. Cinco empresas estiveram no estande coletivo, além de outras três que estiveram com seus estandes individuais na mostra. “Poucos que representam muito”, disse o presidente do Sinbi, Samir Nakad, que define a participação do polo na Francal. “Todos os visitantes da Feira puderam contemplar o que o polo produz de mais belo”, destacou.

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