A 51ª Francal – Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios – terminou nesta quarta-feira, 5 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, com a sensação de dever cumprido. A avaliação é do presidente da feira, Abdala Jamil Abdala, que em entrevista concedida ao Jornal Exclusivo fez um balanço do evento.
“A feira termina com a sensação de dever cumprido. Todos os objetivos foram alcançados”, comentou Abdala.
Ao longo dos três dias da 51ª Francal, os negócios com o mercado externo renderam a cifra de US$ 2,4 milhões, com a comercialização de mais de 120 mil pares de calçados. A expectativa é de que no curto e médio prazos, com negócios alinhavados a partir da mostra, se chegue a um total de US$ 4,6 milhões nas vendas para o mercado internacional.
“A geração de negócios superou as expectativas diante da atual situação do mercado brasileiro. De uma forma bem tranquila e consciente, a gente acredita que bons negócios foram realizados”, pontuou o presidente da Francal.
Veja a entrevista concedida por Abdala Jamil Abdala ao Jornal Exclusivo:
A opinião dos lojistas
Na avaliação de Luiz Rocca, proprietário da marca homônima (Belo Horizonte/MG), a Francal 2019 termina com bons resultados para o seu negócio. “Fizemos boas compras na feira. Além disso, alinhamos novas parceiras ao longo do evento”, analisou o empresário mineiro, que agora além do segmento masculino também está investindo no feminino. “É tudo por uma questão de demanda. A gente está investindo ao invés de regredir”, frisa Rocca.
Diego Nascimento, das Lojas Couro Fino (Fortaleza/CE), conta que observou na 51ª Francal o arrojo das modelagens de calçados. “Pude ver modelagens muito bonitas na feira, uma modelagem nova e arrojada. Encontrei lançamentos perfeitos para fechar esse 2019”, salienta.
A microempresária Jacqueline Sgrignoli, das lojas Be Feny – Shoes Store (São Bernardo do Campo/SP), questiona o fato dos expositores da Francal terem pedido mínimo. “Muitos expositores impõem um pedido mínimo de 400 pares, o que acaba inviabilizando negócios com lojas pequenas como a minha”, aponta. Jacqueline também comentou que sentiu a falta de algumas marcas na feira. “Alguns fornecedores meus não vieram para a Francal.”