Boas expectativas nos estandes da Zero Grau

Foto: Michel Pozzebon/GES-Especial

Os ânimos estão renovados e há boas perspectivas tanto para o fim do ano quanto para 2019. Esta é a sensação da maioria dos participantes da Zero Grau. Expositores da mostra estão otimistas e confiantes de que tempos melhores virão. Este é o caso da Piccadilly (Igrejinha/RS), que relata ter um movimento constante em seu espaço no evento. Para a presidente da companhia, Cristine Grings Nogueira, o mercado vive um momento positivo, que está sendo refletido nos resultados da marca a qual está à frente. “As mesas em nossos estandes estão cheias, os lojistas estão aprovando a coleção e efetivando negócios”, comenta.

A evolução nos produtos da marca também tem chamado a atenção, segundo a gestora. “A cada temporada, estamos conseguindo agregar novas fatias de mercado, comprovando que conseguimos apresentar produtos inovadores, que unem moda, conforto e tecnologia”, explica Cristine.

Supernovidade

Um dos lançamentos apresentados pela Piccadilly em primeira mão na Zero Grau é a linha de bolsas. “Decidimos investir neste nicho devido ao nosso plano de expansão de franquias. Percebemos que é muito importante ter o mix completo e nos surpreendemos com a aceitação. Esses produtos têm a mesma pegada das coleções de sapatos e isso tem sido muito elogiado”, pontua.

Focada 100% no inverno, a etiqueta gaúcha também oferece oportunidades de embarque imediato. “Alguns produtos que têm um giro bastante alto no ponto de venda têm sido solicitados por nossos parceiros. Por isso, temos eles disponíveis, prontos para serem enviados. Isso também é um diferencial bacana”, acrescenta Cristine.

Espaço maior

A Giulia Domna, marca pertencente ao Zenglein (Novo Hamburgo/RS), tradicional indústria do setor, continua se destacando nas feiras nacionais. E, desta vez, a companhia estreou em um novo espaço – maior, para atender a grande demanda de clientes. “Estamos contentes com o número de visitas que recebemos até agora e satisfeitos com os elogios que estão sendo feitos à coleção”, garante o gestor comercial Felipe Fonte. Com diversos modelos de tênis e botas com cano curto, ele atribui o sucesso dos produtos ao rápido giro que os artigos têm nas lojas. “São modelos com custo-benefício”, justifica.

Apesar de registrar crescimento de 12% em 2018, a etiqueta acredita que, em breve, o mercado irá reagir mais e os retornos serão ainda melhores. “Para gastar, o brasileiro precisa estar confiante e feliz. E a projeção é que esse sentimento só cresça nos próximos meses”, pondera. Fonte também detalha que a filosofia da empresa é sempre buscar melhorar. “Sempre tem espaço para evoluirmos”, diz.

Nesta Zero Grau, a calçadista tomou uma decisão importante: não irá mais abrir clientes que comprem no modelo de private label. “É um novo posicionamento. A partir de hoje, não iremos mais abrir marca. Focaremos nas vendas apenas de Giulia Domna”, finaliza.