Zero Grau: uma mostra que mantém os padrões

19.11.2018 - Michel Pozzebon/ Redação Jornal Exclusivo

Montar dois pavilhões com 30 mil metros quadrados de feira. Foi este o desafio hercúleo que a Zero Grau 2018 – Feira de Calçados e Acessórios propôs ao seu organizador, o empresário Frederico Pletsch, diretor da Merkator Feiras e Eventos. “Dado o momento político-econômico pelo qual o País atravessa, este desafio ficou ainda maior”, comenta Pletsch.

Em relação às perspectivas para esta edição, Pletsch projeta um evento com foco totalmente nos negócios. “Acredito que passadas as eleições, com um cenário político mais definido, se pensará mais efetivamente nos negócios”, projeta. Para ele, a feira segue ocorrendo em um momento bastante acertado, alinhado com o mercado. “Teremos uma feira que lança inverno, mas que também repõe o alto-verão. É um evento repleto de oportunidades”, destaca.

Uma vantagem das iniciativas promovidas pela Merkator é o fato de a empresa se manter próxima dos polos calçadistas brasileiros. Nesta edição da Zero Grau, a estratégia não é diferente. Pletsch reforça que este tipo de ação contribui para que a promotora consiga desenvolver um evento adequado ao momento pelo qual o País atravessa. “É muito importante se relacionar com o público que participa dos nossos eventos, no caso, fabricantes, representantes comerciais, lojistas e importadores. São eles os termômetros do nosso negócio”, acrescenta o organizador.

Otimista por natureza, Pletsch enfatiza que a Zero Grau ocorre em um momento mais animador para a indústria calçadista brasileira. “Em minhas conversas com expositores, pude perceber que estão voltando a sorrir. Acredito que o cenário ali na frente é mais promissor do que esta mesma época no ano passado. De certa forma, isso contribuirá para que tenhamos uma Zero Grau bastante promissora em termos de negócios”, projeta.

Como foi preparar uma feira deste porte em um ano bastante atribulado em termos políticos e econômicos? Qual é o panorama no comparativo com a edição do ano passado?
Posso te dizer que foi muito suado. Uma tarefa que nos exigiu bastante. Acredito que conseguiremos manter uma feira nos padrões e no tamanho da edição do ano passado. Estivemos lutando para ficar igual.A estrutura da Zero Grau utilizará dois pavilhões do Centro de Eventos do Serra Park, ocupando uma área de feira que vai girar entre 28 mil metros quadrados e 30 mil metros quadrados.

A feira foi criada com a proposta de apresentar lançamentos em calçados e acessórios para a temporada de baixas temperaturas. Porém, é correto afirmar que ainda veremos muitos produtos de alto-verão nos estandes?
Estive visitando muitos lojistas em diferentes polos brasileiros na preparação para a feira. Comentaram que estavam sem sapato nas lojas. Eles vão ter que se abastecer para as festas de fim de ano, especialmente, para o Natal. Estão sem estoque. E, isso é um problema bom.
Diante disso, os fabricantes verificaram que a Zero Grau é uma oportunidade para lançar produtos de inverno e repor artigos de alto-verão.

De que forma a estratégia da Merkator Feiras e Eventos de estar próxima dos polos calçadistas brasileiros tem contribuído para a promoção do evento?
Temos um relacionamento bastante próximo com todos os públicos que participam da feira, incluindo calçadistas, lojistas, representantes comerciais e importadores. E são estes personagens que conseguem nos dar uma nítida ideia de como está o mercado. Esses profissionais são os nossos termômetros e é muito importante que estejamos cada vez mais próximos de todos eles.

Como você observa a participação cada vez maior do mercado internacional na mostra calçadista?
Isto é uma realidade. Vem muito importador para a Zero Grau, especialmente por causa das botas. Lojistas do Chile e da Argentina, países com clima mais frio, têm foco na compra deste tipo de calçado.
E, eles já estarão recebendo estes produtos em suas lojas entre os meses janeiro e fevereiro. O que comprova que estamos realizando a feira em um período bastante acertado. Em sinergia com o mercado internacional.

Em relação ao estacionamento do Serra Park, em que etapa estão as obras de asfaltamento?
Primeiro é preciso frisar que a obra é de responsabilidade da administração do Serra Park, com um investimento que gira na ordem de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões.
O asfaltamento começou pela parte mais crítica do estacionamento, as áreas mais embarradas. Acredito que uns 30% dos trabalhos já foram concluídos. Até o SICC, em maio do ano que vem, estaremos com 60% pronto.

Passadas as eleições, qual a sua perspectiva para esta edição da Zero Grau?
A ansiedade política passou. Temos um cenário mais definido, pelo menos, para os próximos quatro anos no País. Quem for para a feira estará focado nos negócios, diferente de semanas atrás quando só se pensava em eleições. Acredito que diante desta conjuntura, a Zero Grau será muito boa.
A feira ocorre em um momento melhor. Os expositores estão começando a rir de novo. Até por conta de tudo que passaram recentemente se perguntam se isso é verdade mesmo.

VÍDEO

+ VEJA MAIS

AGENDA

+ VEJA MAIS

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Cadastre seu e-mail para receber as novidades do Exclusivo.